O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer nesta sexta-feira (12/2) que o governo estuda a extensão do auxílio emergencial. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. No entanto, após um apoiador questioná-lo sobre o assunto, ele apontou que a população deveria cobrar a medida dos governadores, que "fecharam comércios e acabaram com empregos".
"Está sendo estudado. Eu pergunto para você: qual país da América do Sul adotou o auxílio emergencial? Nós botamos por cinco meses de R$ 600 e mais quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim. Cobra de quem te determinou a ficar em casa, fechou comércio e acabou com o seu emprego. Cobrem os governadores", disparou o mandatário.
Bolsonaro completou que os entes estaduais também podem se endividar, assim como o governo federal: "Os governadores podem dar auxílio emergencial para vocês também, ele pode se endividar, porque o governo está se endividando. Agora, até quando vai durar isso ai? São 68 milhões de pessoas, meu Deus do céu. Quando era R$ 600, era quase R$ 50 bi por mês em endividamento. Quem vai pagar essa conta são vocês".
O presidente disse ter "pena" da população e saber das dificuldades, mas que também precisa zelar pela responsabilidade fiscal.
"A gente tem dificuldades? Sei que tem. Tenho pena? Tenho pena. Mas, se nós nos desajustarmos fiscalmente, vem a inflação galopante", justificou.
Nessa quinta-feira, Bolsonaro afirmou ter pressa em definir os detalhes sobre a prorrogação do auxílio emergencial. A declaração ocorreu em transmissão pelas redes sociais.
O chefe do Executivo repetiu que a ajuda financeira deverá ser paga a partir de março, em até quatro parcelas.
Na mesma data, durante discurso na cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), ele ressaltou que a equipe econômica estuda a continuidade do auxílio, mas destacou que a medida não pode ser eterna, e que representa maior endividamento ao país.
Ele emendou que "o povo quer, na verdade, é trabalho".
"Está sendo estudado. Eu pergunto para você: qual país da América do Sul adotou o auxílio emergencial? Nós botamos por cinco meses de R$ 600 e mais quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim. Cobra de quem te determinou a ficar em casa, fechou comércio e acabou com o seu emprego. Cobrem os governadores", disparou o mandatário.
Bolsonaro completou que os entes estaduais também podem se endividar, assim como o governo federal: "Os governadores podem dar auxílio emergencial para vocês também, ele pode se endividar, porque o governo está se endividando. Agora, até quando vai durar isso ai? São 68 milhões de pessoas, meu Deus do céu. Quando era R$ 600, era quase R$ 50 bi por mês em endividamento. Quem vai pagar essa conta são vocês".
"Os governadores podem dar auxílio emergencial para vocês também, ele pode se endividar, porque o governo está se endividando. Agora, até quando vai durar isso ai? São 68 milhões de pessoas, meu Deus do céu
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
O presidente disse ter "pena" da população e saber das dificuldades, mas que também precisa zelar pela responsabilidade fiscal.
"A gente tem dificuldades? Sei que tem. Tenho pena? Tenho pena. Mas, se nós nos desajustarmos fiscalmente, vem a inflação galopante", justificou.
Pressa para a definição
Nessa quinta-feira, Bolsonaro afirmou ter pressa em definir os detalhes sobre a prorrogação do auxílio emergencial. A declaração ocorreu em transmissão pelas redes sociais.
O chefe do Executivo repetiu que a ajuda financeira deverá ser paga a partir de março, em até quatro parcelas.
Na mesma data, durante discurso na cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), ele ressaltou que a equipe econômica estuda a continuidade do auxílio, mas destacou que a medida não pode ser eterna, e que representa maior endividamento ao país.
Ele emendou que "o povo quer, na verdade, é trabalho".