O carnaval é considerado a maior comemoração popular do país. É o momento esperado por muita gente para viajar e aproveitar intensamente a folia. A tradição brasileira reúne multidões em diversas cidades – cenário perfeito para a transmissão generalizada do novo coronavírus.
A questão sanitária resultou no cancelamento da festa deste ano. Mas o prejuízo causado pelo cancelamento não se resume à saudade da folia.
O carnaval movimenta a economia brasileira e é, em muitos pontos turísticos, o ápice de arrecadação anual e a maior oportunidade de novos negócios para micro, pequenos e médios empresários. Sem a festa, o jeito foi apelar para outros atrativos das cidades e tentar garantir pelo menos uma ocupação razoável dos hotéis para tempos de pandemia.
A questão sanitária resultou no cancelamento da festa deste ano. Mas o prejuízo causado pelo cancelamento não se resume à saudade da folia.
O carnaval movimenta a economia brasileira e é, em muitos pontos turísticos, o ápice de arrecadação anual e a maior oportunidade de novos negócios para micro, pequenos e médios empresários. Sem a festa, o jeito foi apelar para outros atrativos das cidades e tentar garantir pelo menos uma ocupação razoável dos hotéis para tempos de pandemia.
Com a festa suspensa, trabalhadores de diversos setores que se apoiam nesta época do ano na movimentação comercial gerada pelo turismo e pelo consumo do carnaval buscam alternativas e apoio do governo para mitigar o impacto das perdas financeiras, inevitáveis diante do risco de intensificação da proliferação do novo coronavírus.
Na capital fluminense, dona de folia conhecida internacionalmente, o impacto é grande para as escolas de samba do grupo especial, considerado a elite do carnaval do Rio de Janeiro.
O impacto vai desde a perda de receitas até os reflexos na vida dos trabalhadores da extensa cadeia que envolve os desfiles para a escola chegar à passarela do samba no domingo (14) ou na segunda-feira (15) de carnaval.
Para o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, a preocupação é que grande parte dessas pessoas não tem emprego fixo durante o ano e só quando começa a movimentação dos barracões conseguem um trabalho com remuneração.
O impacto vai desde a perda de receitas até os reflexos na vida dos trabalhadores da extensa cadeia que envolve os desfiles para a escola chegar à passarela do samba no domingo (14) ou na segunda-feira (15) de carnaval.
Para o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, a preocupação é que grande parte dessas pessoas não tem emprego fixo durante o ano e só quando começa a movimentação dos barracões conseguem um trabalho com remuneração.
“O objetivo nosso é dar condição de suporte financeiro às pessoas que trabalham no carnaval e que ao longo do ano de 2020 e agora no início de 2021 estão sem atividade. Evidentemente que é muito difícil para todos nós, mas temos que administrar em função do que está acontecendo”, disse Jorge Castanheira à Agência Brasil.
Segundo ele, a receita anual com a venda de ingressos, direitos de transmissão televisivos e patrocínios varia entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões.
Nada disso vai ocorrer este ano, mas as escolas Beija-Flor, Grande Rio, Mocidade e Viradouro receberão R$ 150 mil cada para a escolha dos samba-enredo. O evento terá transmissão on-line. Em contrapartida, as escolas deverão fazer quatro apresentações durante a classificação. Os recursos serão captados por meio da Lei Aldir Blanc.
Segundo ele, a receita anual com a venda de ingressos, direitos de transmissão televisivos e patrocínios varia entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões.
Nada disso vai ocorrer este ano, mas as escolas Beija-Flor, Grande Rio, Mocidade e Viradouro receberão R$ 150 mil cada para a escolha dos samba-enredo. O evento terá transmissão on-line. Em contrapartida, as escolas deverão fazer quatro apresentações durante a classificação. Os recursos serão captados por meio da Lei Aldir Blanc.
Outro setor que sofre impacto com a suspensão do carnaval este ano é o da hotelaria. Embora uma prévia da pesquisa do Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município (Hotéis Rio) referente à demanda para o período entre 12 e 16 de fevereiro tenha indicado uma média de ocupação de 41% da rede da capital, o presidente da entidade, Alfredo Lopes, está apostando que o percentual vai alcançar 65%.
“É uma ocupação muito boa e prova a atratividade do Rio como cidade independente do carnaval”, disse. Lopes acrescentou que o turismo interno atualmente sustenta o setor. A maior parte de visitantes vem de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O setor de hotelaria se organizou para garantir segurança aos turistas com medidas sanitárias, o que influenciou na escolha pelo Rio, afirmou o dirigente.
“É uma ocupação muito boa e prova a atratividade do Rio como cidade independente do carnaval”, disse. Lopes acrescentou que o turismo interno atualmente sustenta o setor. A maior parte de visitantes vem de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O setor de hotelaria se organizou para garantir segurança aos turistas com medidas sanitárias, o que influenciou na escolha pelo Rio, afirmou o dirigente.