O governador Romeu Zema (Novo) afirmou na noite desta sexta-feira (26/2) que sua equipe vai se reunir com os líderes do movimento dos transportadores de combustíveis para buscar um senso comum. Ele se manifestou depois que longas filas se formaram nos postos, acarretando a falta de combustíveis para a população na Grande BH e em várias cidades do estado.
O movimento foi deflagrado pelo Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (SindTaque). A categoria pede redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o preço do óleo diesel de 15% para 12%.
“O governo assume o compromisso de instalar já na próxima semana um grupo de trabalho em nossa equipe, em conjunto com representantes das entidades ligadas à cadeia do combustível, para a busca de uma solução dialogada e efetiva para as questões levantadas”, afirmou Zema.
“Reduzir impostos é um desejo meu e um compromisso desse Governo, vamos continuar perseguindo esse objetivo tão logo a situação fiscal do Estado e as limitações legais trazidas por ela nos permitam. Até lá, temos de construir alternativas e vamos buscá-las em conjunto”, afirmou o governador.
O governo de Minas também se manifestou sobre a paralisação dos transportadores. Em nota, disse que está disponível para ouvir as demandas dos tanqueiros e responsabiliza a Petrobras pelos preços abusivos na gasolina, álcool e diesel.
“As recentes mudanças não são em função do ICMS, mas da política de preços praticadas pela Petrobras. O estado reafirma seu compromisso de não promover nenhum aumento de alíquota de ICMS até que seja possível trabalhar pela redução efetiva da carga tributária”, diz o comunicado.
”No momento, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige compensação para aumentar receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que não torna possível a redução da alíquota”, conclui a nota.