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Estado de Minas QUINTO DO ANO

Diesel, gasolina e gás de cozinha ficarão mais caros

O reajuste é o quinto do ano e o segundo em duas semanas; é o primeiro desde que Bolsonaro anunciou a mudança na presidência da Petrobras


01/03/2021 11:39 - atualizado 01/03/2021 12:13

(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (1º/03), que a gasolina, o diesel e o gás de cozinha ficarão mais caros. É a segunda remarcação dos preços em duas semanas, a quinta só este ano.


O reajuste dos preços passa a valer a partir desta terça-feira (02/03).


Preço do combustível varia até 22% em postos de BH

 

reajuste dos preços dos combustíveis derivados do petróleo é o primeiro desde o comunicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) da demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

Nos bastidores de Brasília, corre a notícia que Castello Branco teria irritado o presidente ao participar de uma reunião, no Palácio do Planalto, no gabinete de Bolsonaro, usando máscara durante todo o encontro.

Reajuste de preços


Depois de um reajuste nos preços nas refinarias da estatal em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que os aumentos eram excessivos e divulgou pelas redes sociais a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o comando da companhia.

Agora, a estatal aumentou a gasolina em 4,8%, o diesel em 5% e o gás de cozinha em 5,2%. No último aumento, em 19 de fevereiro, o diesel subiu 15% e a gasolina 10%. Com o novo aumento, a gasolina acumula alta 41,6% este ano e o diesel, de 33,9%; o gás de cozinha já está 17,1% mais caro em 2021.

Bolsonaro anunciou que ia zerar os impostos federais (Pis/Pasep/Cofins) sobre o diesel e o gás de cozinha a partir desta segunda-feira, para amenizar o impacto dos reajustes de preços, mas até o momento nenhuma medida nesse sentido foi divulgada. Mesmo se tivesse anunciado a queda de impostos, o novo aumento anularia qualquer efeito para o consumidor.

Estopim


A alta dos combustíveis foi o estopim para a saída do atual presidente da Petrobras, que pratica a política de paridade com os preços internacionais (PPI), seguindo a cotação do petróleo e seus derivados no mercado global.

Depois de ter chegado a custar US$ 20 o barril no auge da pandemia, entre abril e maio do ano passado, a commodity do tipo Brent hoje é negociada a mais de US$ 60 o barril e vem dando sinais de continuidade de alta impulsionada pelo otimismo, principalmente, em relação à economia norte-americana.

A partir de terça-feira (02/03), o litro da gasolina estará R$ 0,12 mais caro nas refinarias, subindo para R$ 2,60 o litro, alta de 4,8% em relação ao preço anterior. O diesel terá reajuste de R$ 0,13 o litro, para R$ 2,71, um aumento de 5%. O gás de cozinha passa a custar, nas refinarias, R$ 39,69 o botijão de 13 quilos.


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