O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de março apresentou alta de 0,67% ante taxa de 0,54% no fechamento de fevereiro, informou nesta segunda-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando a nova divulgação, o IPC-S acumulou alta de 5,76% nos últimos 12 meses.
Quatro das oito categorias que compõem o indicador apresentaram aceleração nas suas taxas de variação. A mais relevante delas veio de Transportes (2,29% para 2,69%), com destaque para o comportamento do item gasolina, cuja taxa acelerou de 6,90% para 7,68%.
Também ganharam tração os grupos Habitação (0,08% para 0,24%), Alimentação (0,09% para 0,24%) e Vestuário (0,03% para 0,08%). Nestes grupos, os destaques foram, respectivamente, os itens tarifa de eletricidade residencial (-0,88% para -0,49%), hortaliças e legumes (-2,43% para -1,38%) e roupas femininas (-0,43% para -0,33%).
No sentido oposto, decresceram as taxas dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,19%), Comunicação (-0,07% para -0,15%), Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,05%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,23%). Os respectivos destaques destes grupos foram serviços de cuidados pessoais (0,59% para 0,26%), mensalidade para internet (-0,81% para -1,10%), cursos formais (0,63% para 0,25%) e alimentos para animais domésticos (1,57% para 1,05%).
Influências individuais
Os itens que mais puxaram para cima o IPC-S da primeira quadrissemana de março foram gasolina, etanol (5,01% para 6,78%), plano e seguro de saúde (0,82% para 0,83%), gás de bujão (2,58% para 2,74%) e automóvel novo (0,74% para 0,87%).
Já os itens que mais puxaram para baixo o indicador foram tomate (-12,16% para -11,24%), leite tipo longa vida (-4,43% para -4,67%), batata-inglesa (-8,47% para -11,35%), tarifa de eletricidade residencial e maçã (-6,09% para -8,40%).
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