As vendas reais do setor de supermercados em São Paulo devem crescer 1,45% em 2021 ante 2020, segundo previsão da Associação Paulista de Supermercados (Apas). "As dúvidas sobre o auxílio emergencial e os rumos da economia seguraram o ímpeto do consumidor, que segue cauteloso", explica Ronaldo dos Santos, presidente da Apas em nota.
A entidade divulgou ainda a pesquisa sobre o faturamento mensal real dos supermercados no estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/Fipe) no conceito de mesmas lojas - que considera as unidades em operação no tempo mínimo de 12 meses - que aponta uma queda de 0,2% na comparação de 2021 contra 2020.
Segundo a associação o setor teve um crescimento nominal de quase 15%, mas a inflação em alta velocidade prejudicou o repasse dos preços completo. E completa, quando deflacionamos há uma queda nas vendas.
"Apesar disso, a expectativa era de vendas piores no mês pelo fim do auxílio emergencial e as dúvidas que pairam no País sobre a economia tracionar no primeiro trimestre. Para fevereiro, sem carnaval, um dos âncoras de vendas do setor que são as bebidas alcoólicas e churrascos a expectativa é trazer mais pressão sob a queda nas vendas", afirma a Apas em nota.
A entidade lembra que tradicionalmente, janeiro não é um mês forte no faturamento devido ao grande número de gastos domésticos. Como parâmetro, janeiro de em 2020 registrou queda no faturamento de 2,2% em relação a 2019.
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