As instalações de kit-GNV no primeiro trimestre de 2021 cresceram 15% no Brasil e 11% no estado do Rio de Janeiro. Só em março, dados preliminares indicam em todo o País uma alta de 19% nas instalações em relação ao mesmo mês de 2019, informou a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O levantamento foi feito a pedido do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio (Sindirepa).
No Rio, a economia do GNV em relação à gasolina chega a 50%, de acordo com a entidade. O combustível, no entanto, terá reajuste médio de 39% a partir de 1º de maio, segundo informou a Petrobras na segunda-feira, 5.
Segundo a Firjan, a procura pelo GNV cresceu ainda mais este ano devido ao custo do preço da gasolina. Somente este ano, o combustível teve seis reajustes, acumulando uma alta de 54% nas refinarias.
A federação destaca ainda, que no Rio de Janeiro o combustível é mais procurado. O estado lidera com 75% do total de veículos que adotam o uso no País.
"O GNV no Rio é um caso de sucesso, porque não é somente a questão do desconto do IPVA, que o torna mais atrativo. Mas também tem a redução de níveis poluentes para a sociedade", disse o vice-presidente da Firjan e presidente do Sindirepa, Celso Mattos.
Proprietários de carros movidos a GNV têm desconto no IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores) em vários estados. No Rio de Janeiro, o pagamento é de 1,5%, contra os 4% praticados em outros locais.
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