Em 2018, o consumo global de gin cresceu mais rápido do que qualquer outra categoria de bebidas alcoólicas. Isso ocorre, em grande parte, devido ao crescimento do consumo de produtos orgânicos e naturais à base de plantas, alimentos sem açúcar, lowcarb e veganos, como hambúrgueres plant based, produtos "lácteos" sem ingredientes de origem animal, entre outros.
Uma pesquisa da Gin Foundry (2019) revelou que 71% dos clientes esperam ser questionados sobre qual gin eles gostariam de ter ao pedir uma gin com tônica. Esse dado revela uma mudança nos hábitos do consumidor, cada vez mais exigente quanto à qualidade do produto consumido.
Somente entre 2016 e 2017, o mercado da bebida destilada, à base de zimbro, deu um salto. O consumo de gin cresceu 111% no país, de acordo com um levantamento da International Wine and Spirits Research (IWSR), consultoria de consumo de bebidas alcoólicas.
Bebida dos mineiros
Bebida dos mineiros
Em agosto de 2020, a empresária Laiza Machado decidiu abrir a Don Luchesi - primeira destilaria da bebida em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ela aposta na previsão de especialistas que projetam que até 2026 o gin se torne uma das bebidas mais consumidas do mundo.
A Destilaria partiu para ampliar a visibilidade da marca para além das montanhas de Minas Gerais e inaugurou uma loja-boutique no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG). "É preciso experimentar voos cada vez mais altos", ressalta Laiza Machado, diretora e destiller da fábrica.
Foram investidos R$ 300 mil na construção, compra de equipamentos e treinamento de pessoal. "Nossos gins serão apreciados como em uma galeria de arte. Decidimos dar um ar muito clean ao espaço para que o visitante possa sentir a essência da nossa marca. Sofisticação, movimento e qualidade", ressalta Alexandro Luchesi, diretor comercial da empresa.
A Destilaria Don Luchesi trabalha com ingredientes dos quatro cantos do mundo combinando várias especiarias, como o zimbro (baga aromática das regiões temperadas), yuzu (limão japonês) e buddha’s hand (fruta cítrica tailandesa) e o toque mineiro exclusivo do oro-pro-nóbis.
Nova fábrica
Com menos de dois anos do início da produção, a empresa investe em nova fábrica para aumentar a produção em mais de 10 vezes. "Vamos sair de um espaço de 300 metros quadrados para outro com 1200 metros", destaca Laiza Machado.
A nova fábrica terá capacidade para produzir 200 mil garrafas por mês em uma área próxima ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins na MG-10.
Com menos de dois anos do início da produção, a empresa investe em nova fábrica para aumentar a produção em mais de 10 vezes. "Vamos sair de um espaço de 300 metros quadrados para outro com 1200 metros", destaca Laiza Machado.
A nova fábrica terá capacidade para produzir 200 mil garrafas por mês em uma área próxima ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins na MG-10.