Nos primeiros quatro meses do ano foram adicionados 1,1 gigawatts (GW) na capacidade instalada de energia solar no Brasil, incrementada pela Geração Distribuída, em uma corrida para escapar de possíveis novas regras que podem ser aprovadas pelo Congresso Nacional e tornar a operação mais cara. No total, a geração solar representou 1,8% da matriz elétrica brasileira em abril, atingindo 8,813 GW.
De acordo com a associação do setor, Absolar, a Geração Distribuída cresceu 17,8% de janeiro a abril, totalizando 5,485 GW, contra 4,654 GW em dezembro de 2020. Já a geração solar centralizada, que depende de leilões do governo, expandiu apenas 7,5%, para 3,327 GW.
Minas Gerais continua sendo o Estado líder em Geração Distribuída, com 17,8% dos projetos instalados, seguido de São Paulo (12,5%) e Rio Grande do Sul (12,4%).
O setor residencial continua sendo o principal motor da Geração Distribuída no Brasil, com 40% da potência instalada. Em seguida vem o comércio, com 36,7%; o segmento rural, com 13.1% e a indústria, com 8,5%.
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