Os primeiros quinze dias de maio indicaram mais um período de alta no preço médio da gasolina no Brasil. Desde maio de 2020, o litro do combustível fica mais caro mês a mês, de acordo com o levantamento exclusivo realizado pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frota.
Depois de ensaiar uma estabilização no último mês, o valor cobrado nos postos nesta primeira quinzena subiu 0,91% em relação a abril, com média de R$ 5,789.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 14 de maio com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que as maiores altas foram registradas no Amapá (8,71%) e Piauí (3,51%).
Por outro lado, os Estados do Amazonas (-2,86%) e Sergipe (-0,50%) registraram as principais quedas.
As capitais do Acre (R$ 6,182) e Rio de Janeiro (R$ 6,237) foram as que apresentaram maiores preços médios na primeira quinzena de maio.
Já Florianópolis (R$ 5,200) e Salvador (R$ 5,267) registraram os menores valores.
Conforme o levantamento, em apenas dois Estados brasileiros (São Paulo e Mato Grosso) compensa abastecer o veículo com etanol - a opção só é vantajosa quando o litro do derivado da cana-de-açúcar custar 70% (ou menos) do que o litro da gasolina.
No período, Pará (5,126) e Rio de Janeiro (R$ 5,080) registraram os maiores preços médios do etanol.
ECONOMIA