O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) acelerou a alta a 1,80% em maio, na comparação com abril, quando a taxa ficou em 0,95%, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o INCC-M acumula alta de 6,92% no ano e de 14,62% em 12 meses.
Os dois índices componentes contribuíram com o avanço em maio. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,88% em abril para 2,58% este mês. O índice referente à Mão de Obra saiu de 0,01% no mês passado para 0,99% em maio.
Em Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 2,93% em maio, depois de 2,17% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, que passou de 2,25% para 2,91%.
Em relação a Serviços, a taxa passou de 0,52% em abril para 0,95% em maio. Neste grupo, a FGV destaca o avanço dos preços de projetos: de 0,41% para 1,95% este mês.
Capitais
Todas as capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador (0,96% para 1,62%), Brasília (0,78% para 1,58%), Belo Horizonte (1,02% para 1,40%), Recife (1,26% para 1,72%), Rio de Janeiro (1,01% para 1,91%), Porto Alegre (0,94% para 1,66%) e São Paulo (0,93% para 2,02%).
Principais influências
A FGV só destacou, em nota, os itens que mais contribuíram com a alta do INCC-M em maio. São os seguintes: tubos e conexões de ferro e aço (3,84% para 9,40%), tubos e conexões de PVC (1,22% para 5,37%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,86% para 2,80%), ajudante especializado (zero para 0,86%) e elevador (2,09% para 3,19%).
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