As mulheres puxaram a desocupação recorde no primeiro trimestre no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação do País subiu de 13,9% no quarto trimestre de 2020 para um ápice de 14,7% no primeiro trimestre de 2021.
Enquanto a taxa de desemprego foi de 12,2% para os homens, houve um avanço para um recorde de 17,9% para as mulheres no primeiro trimestre de 2021.
"Os homens são maioria na ocupação, e as mulheres são maioria na desocupação", lembrou Adriana Beringuy, gerente da Pnad Contínua no IBGE. "A mulher tem rotatividade maior no mercado de trabalho, permanência menor, ela entra e sai mesmo tendo escolaridade maior que a dos homens, em função de cuidados com pessoas, crianças, parentes", completou.
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 11,9%, muito abaixo do resultado para os pretos (18,6%) e pardos (16,9%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 24,4%. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 17,5%, mais que o dobro da verificada para quem tem nível superior completo, 8,3%.
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