A produção de cafés do Brasil para a safra de 2021 foi estimada em 48,80 milhões de sacas de 60kg, sendo que 33,36 milhões são da espécie arábica e 15,44 milhões de conilon. Em comparação com 2020, a safra para este ano apresentou uma queda de 22,6%. Os dados são do 2° Levantamento da Safra de Café de 2021, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Além disso, a produção de café arábica reduziu 31,5% e a conilon cresceu 7,9%. Portanto, como a área total de produção em 2021 é de 1,82 milhão de hectares, a produtividade prevista do país, o maior produtor mundial, será de 25 sacas por hectare. Outro levantamento mostra uma redução de 25,4% da produtividade nacional em relação ao ano anterior, no qual a produção foi de 33,5 sacas por hectare.
Os números ainda revelam que a produtividade do café arábica, estimada em 23 sacas por hectare, deverá ter uma redução de 28,5%, se comparada com 2020. Já a do café conilon, de 41,1 sacas por hectare, seguirá um caminho contrário: crescimento de 5,9%.
O motivo da redução da produção e da produtividade do café arábica se deve ao fato do ciclo de bienalidade negativa, o que resulta em um ano de maior produção e outro de baixa produção, além das condições climáticas das regiões produtoras.
Outros países
O Vietnã, segundo maior produtor mundial de café, produzirá cerca de 28 milhões de sacas de 60kg de café conilon e 1 milhão de sacas de café arábica.
Por outro lado, a Colômbia, que ocupa o terceiro lugar no ranking de produtores de café, deverá produzir 14,1 milhões de sacas de café arábica, o que equivale a 13,82% da produção total de arábica e 8,03% da produção total, que inclui outras espécies.