O grande detalhe foi revelado pela produtora Rosana Chiavassa: o lote premiado veio de azeitonas cultivadas na fazenda Santa Helena, em Maria da Fé, ao som de músicas clássicas.
"Confio muito na minha equipe e acredito também na sensibilidade das plantas. Ouço música o tempo inteiro, li sobre o assunto, soube de ideias semelhantes e resolvi colocar caixas de som e tocar música clássica nos olivais. Acredito sim que isso tenha influenciado no prêmio. Fomos o primeiro azeite nacional a conquistar Ouro na categoria Delicate", comemora.
As avaliações foram feitas por especialistas sensoriais renomados. Os prêmios valorizam os azeites nos momentos de comercialização, o que é bom para os produtores e para a economia como um todo.
Apaixonado pela olivicultura, ele conta que tem oito mil plantas e ainda está aprendendo a lidar com elas.
A importância das pesquisas
O pesquisador em olivicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Pedro Moura, conta que, até chegar à qualidade reconhecida em concursos, existe um longo caminho percorrido pela olivicultura na Mantiqueira.
Para o pesquisador, o mérito de uma medalha está atribuído a todo esse processo.
Notas sensoriais
A especialista se refere às notas sensoriais que os azeites despertam no paladar. De acordo com ela, o que se percebe ao degustar azeites da Mantiqueira são características de muita personalidade e complexidade positiva aos olhos dos jurados mais exigentes, como notas de frutas tropicais.
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As inscrições podem ser feitas no site.