O amor salva. Até mesmo a economia. Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) aponta que o comércio da capital registrou um aumento de 30% nas vendas na semana que antecede o Dia dos Namorados. A expectativa é de que sejam injetados R$ 2,08 bilhões na economia da cidade no mês de junho com as vendas dos 'apaixonados'.
Segundo dados da pesquisa, realizada nos dias 7 e 9 de junho, em que foram entrevistados 168 empresários da capital, 80,95% disseram que as lojas físicas têm sido a preferência de compra da maioria dos consumidores na data comemorativa deste ano.
O presente mais procurado são os itens de vestuários, que lideram o ranking com 21,4%. Em seguida, aparecem a categoria outros (20,2%) que engloba bolsas/malas/mochilas, itens de decoração, cestas de café, livros e óculos de sol; joias/bijuterias (16,1%); calçados (15,5%); flores (11,9%); artigos eróticos (10,7%); lingerie (10,1%); maquiagem/cosméticos (8,3%) e bombons (6,5%).
Ainda de acordo com a pesquisa, o valor mínimo para compras está superior ao esperado. Até o momento, a média dos presentes tem sido de R$ 184,08, o que surpreendeu a 38,8% dos lojistas. Na pesquisa anterior da CDL/BH, o tíquete médio apontado era de R$ 132,59.
A pesquisa mostra destaca um ponto importante: a maioria dos consumidores está optando pelo pagamento à vista (66,67%), com receio de endividamento a longo prazo. Já entre os que escolhem o parcelamento no cartão de crédito, observa-se que três é o número médio de parcelas.
Para alavancar as vendas da data, 65,48% dos entrevistados afirmam que prepararam promoções. Os comércios com promoções tiveram um aumento de vendas de 31,82%, ou seja, 7,68 pontos percentuais a mais do que os empresários que não realizaram nenhuma promoção.
“O consumidor está cada vez mais atento ao preço e a qualidade do produto antes de realizar suas compras. Além disso, as lojas físicas estão retomando sua força, por isso é importante um treinamento da equipe para prestar um atendimento ágil para fidelizar seu cliente e também para evitar lojas cheias neste período de pandemia”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira