Pelo quinto mês consecutivo, o índice de endividamento cresceu em Belo Horizonte, atingindo 74,4% em maio, contra 71,4% de abril. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e foram divulgados nesta terça-feira (15/6) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG).
O levantamento mostra que o endividamento é seguido pelo aumento de contas atrasadas nas famílias belo-horizontinas, que alcançou 1 ponto percentual a mais que abril, chegando a 33,5%.
Além disso, a pesquisa mostrou que as principais modalidades de dívida dos consumidores de BH tiveram pequenas reduções, como é o caso do cartão de crédito, que oscilou de 87,6% para 82,4%, mas ainda é o principal compromisso financeiro das famílias.
O mesmo aconteceu com o cheque especial (8,2% para 7,7%), financiamento de imóveis (8,0% para 7,7%), crédito consignado (7,4% para 6,6%) e cheque pré-datado (2,3% para 2,0%).
Enquanto isso, outros dois tipos de pagamento sofreram aumento, o carnê (10,5% para 15,3%) e o financiamento de carro (10,7% para 13,0%).
Em relação às possiblidades de pagamento das dívidas, 15,1% das famílias acreditam que não terão condições de quitá-las no próximo mês e que, em média, as contas estão atrasadas por 61 dias.
De acordo com o levantamento, as dívidas comprometem mais de 10% da renda familiar em 80,9% dos casos, sendo que 20,1% envolvem mais de 50% do orçamento mensal.
*Estagiária sob supervisão