A cultura da soja, que tem ciclo rápido, vem conquistando espaço nas fazendas do Sudoeste de Minas Gerais. O programa Soja Plus, criado pela ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de óleos Vegetais) e desenvolvido em vários estados com o apoio de parceiros, tem auxiliado os produtores.
Em Minas Gerais, desde 2014, o Sistema FAEMG/SENAR/INAES aderiu à causa e nesse período de oito anos orientou 207 produtores. A área de atuação em Minas Gerais é crescente e abrange 169.030 hectares de área em produção, conforme dados da ABIOVE.
Em Minas Gerais, desde 2014, o Sistema FAEMG/SENAR/INAES aderiu à causa e nesse período de oito anos orientou 207 produtores. A área de atuação em Minas Gerais é crescente e abrange 169.030 hectares de área em produção, conforme dados da ABIOVE.
O programa contemplou, em 2021, os municípios de Alpinópolis e Pimenta. Com área de plantio de 982 hectares e 3.265 hectares, respectivamente, o Soja Plus atende nove produtores nessa primeira etapa.
A sustentabilidade é o foco principal do programa, com assistência técnica para as boas práticas do manejo, questões ambientais e econômicas, mais a qualidade do produto.
Todas as questões relacionadas ao processo, como a segurança no campo, saúde e questões ambientais, são orientadas pelo supervisor técnico Reinaldo Borges Mendes.
A sustentabilidade é o foco principal do programa, com assistência técnica para as boas práticas do manejo, questões ambientais e econômicas, mais a qualidade do produto.
Todas as questões relacionadas ao processo, como a segurança no campo, saúde e questões ambientais, são orientadas pelo supervisor técnico Reinaldo Borges Mendes.
“Preocupar com a saúde e a segurança no trabalho do colaborador da fazenda, além de gerar um ambiente seguro e agradável, gera também maior produtividade. O que impacta, consequentemente, no custo de produção. O Soja Plus visa esses dois lados”, diz Caio Coimbra, coordenador técnico do Soja Plus Minas.
Novos produtores
A cultura da soja tem conquistado até mesmo os cafeicultores. Um desses exemplos é o produtor José Carlos de Paula, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Alpinópolis.
A propriedade dele, Fazenda Canaã, foi uma das contempladas pelo programa. Com 110 hectares de área e 70 hectares em soja, o produtor pretende aumentar o terreno de plantio. Além da soja ele também trabalha com pecuária de leite e café.
A propriedade dele, Fazenda Canaã, foi uma das contempladas pelo programa. Com 110 hectares de área e 70 hectares em soja, o produtor pretende aumentar o terreno de plantio. Além da soja ele também trabalha com pecuária de leite e café.
Mesmo conhecendo as ações de proteção que devem ser desenvolvidas na fazenda, José Carlos destaca que nem sempre consegue conhecer toda a legislação e, assim, cumprir todas as recomendações.
Ele seguiu todas as orientações do supervisor e adequará a sua propriedade com foco nas questões de segurança e sustentabilidade.
“Muitas questões nós até sabemos, mas, com a correria do dia a dia, não conseguimos parar para analisar e implementar. Agora, com essas explicações e orientações, vamos nos adequar”.
Em Alpinópolis cinco fazendas foram contempladas na primeira etapa do programa.
Ele seguiu todas as orientações do supervisor e adequará a sua propriedade com foco nas questões de segurança e sustentabilidade.
“Muitas questões nós até sabemos, mas, com a correria do dia a dia, não conseguimos parar para analisar e implementar. Agora, com essas explicações e orientações, vamos nos adequar”.
Em Alpinópolis cinco fazendas foram contempladas na primeira etapa do programa.
Pimenta
No município de Pimenta, o orograma atende quatro produtores. Entre eles o Maycon Rodrigues Costa, da Fazenda Campo Alegre.
Com 40 hectares de área plantada, Maycon destaca a importância das orientações recebidas.
“Eu já conhecia parte das orientações, pois sou técnico em segurança, mas faltava, não sabia de todas. Destaco como prioridade o manuseio dos defensivos, a sinalização, a segurança com as máquinas e a prevenção de incêndios”.
Maycon relata que já iniciou as adequações apontadas pelo técnico como o armazenamento de defensivos e destaca todas as orientações para se evitar incêndios.
Com 40 hectares de área plantada, Maycon destaca a importância das orientações recebidas.
“Eu já conhecia parte das orientações, pois sou técnico em segurança, mas faltava, não sabia de todas. Destaco como prioridade o manuseio dos defensivos, a sinalização, a segurança com as máquinas e a prevenção de incêndios”.
Maycon relata que já iniciou as adequações apontadas pelo técnico como o armazenamento de defensivos e destaca todas as orientações para se evitar incêndios.
O Programa
O Soja Pus foi apresentado aos produtores de Alpinópolis e Pimenta em 2020. Na visita inicial, ocorrida em fevereiro e março/2021, é realizado um checklist junto com o produtor para a criação de um diagnóstico da propriedade, que analisa áreas de risco e as adequações conforme a legislação vigente.
São avaliadas as áreas de armazenagem de agrotóxicos, alojamentos, refeitórios, descarte de embalagens, sinalização, entre outros.
São avaliadas as áreas de armazenagem de agrotóxicos, alojamentos, refeitórios, descarte de embalagens, sinalização, entre outros.