A Alcoa, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, investiu R$ 310 milhões em tecnologia para gerar sustentabilidade. A metodologia de Filtro Prensa Disposição de resíduo a seco elimina 70% da umidade e ainda gera empregos na região. A unidade do Sul de Minas é pioneira no Brasil com essa inovação.
De acordo com Walmer Rocha, gerente de Operações da Alcoa Poços de Caldas, foram quase sete anos de estudo para a implantação da metodologia de Filtro Prensa Disposição de resíduo a seco que elimina 70% da umidade.
“O projeto garante a continuidade das operações da nossa Unidade e atende às exigências da Companhia em relação à disposição de resíduos e à Legislação Estadual de Segurança de Barragens”, diz. O projeto terá um investimento de cerca de R$ 310 milhões.
“Consiste na implantação de uma planta de filtração na Refinaria, que gera o resíduo seco, com apenas 30% de umidade, equivalente à umidade natural do solo, e direciona a água retirada ao processo produtivo, por meio de um circuito fechado, para ser reutilizada. O resíduo seco será transportado em caminhões e descarregados em uma nova área de disposição de resíduo, onde será compactado. Além da inovação no processo, a instalação da Planta de Filtração irá reduzir a emissão de carbono, devido ao menor consumo de energia, necessária para o controle do nível de água nas áreas de estocagem de resíduos”, explica.
“Consiste na implantação de uma planta de filtração na Refinaria, que gera o resíduo seco, com apenas 30% de umidade, equivalente à umidade natural do solo, e direciona a água retirada ao processo produtivo, por meio de um circuito fechado, para ser reutilizada. O resíduo seco será transportado em caminhões e descarregados em uma nova área de disposição de resíduo, onde será compactado. Além da inovação no processo, a instalação da Planta de Filtração irá reduzir a emissão de carbono, devido ao menor consumo de energia, necessária para o controle do nível de água nas áreas de estocagem de resíduos”, explica.
Esta é a terceira unidade da Alcoa a implantar essa tecnologia e a primeira no Brasil (as outras duas foram na Austrália). Além de gerar sustentabilidade, o projeto atrai empregos para região.
“Além destes benefícios, o projeto de Filtro Prensa terá um impacto muito positivo na economia da cidade e região, pois irá gerar cerca de 500 empregos indiretos durante o pico da obra, ampliará os negócios de locação de imóveis e aumentará as vendas no comércio. No final da obra serão gerados cerca 20 empregos diretos”, afirma.
Ainda segundo o gerente, as obras começam em agosto e devem ser concluídas até o final de 2022.