O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou a "histórica" leitura de junho do relatório de emprego do país, conhecido como Payroll, que apontou para criação líquida de 850 mil postos de trabalho no mês. Em discurso, o democrata atribuiu o resultado ao acelerado ritmo de vacinação contra o coronavírus e ao pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão aprovado em março.
Durante o pronunciamento, Biden lembrou que, desde que tomou posse, em janeiro, foram gerados mais de 3 milhões de empregos nos EUA.
O chefe da Casa Branca citou estimativas de diferentes instituições que projetam crescimento superior a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) americano este ano. "Economia avança no ritmo mais rápido em 40 anos", disse.
O presidente acrescentou que a força da retomada "mudou o script" no mercado de trabalho: "Ao invés de trabalhadores competindo entre si por empregos que são escassos, agora são os empregadores que estão competindo entre si para atrair trabalhadores", disse Biden, que explicou que esse movimento eleva os salários e permite que funcionários "demandem tratamento com dignidade no trabalho".
O líder americano, porém, ponderou que o processo de recuperação ainda está em andamento e requer mais trabalho. Em particular, ele destacou o acordo firmado com senadores dos dois partidos por um pacote de cerca de US$ 1 trilhão de investimentos em infraestrutura. "Esses investimentos posicionarão os EUA para competir com o resto do mundo", destacou.
Sobre a variante Delta do coronavírus, Biden afirmou que se preocupa com o fato de que americanos que não receberam a vacina possam se tornar foco de transmissão da mutação, mas destacou que não acredita que haverá um novo surto nacional da covid-19. "O vírus está de saída", salientou.
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