O consumo de energia elétrica em maio subiu 11,7% contra igual mês do ano passado, para 40.290 gigawatts-hora (GWh), seguindo em um patamar pré pandemia, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta sexta-feira. A alta foi puxada principalmente pelo comércio e indústria, enquanto o setor residencial sinaliza queda, à medida que o trabalho presencial volta ao País.
O mercado cativo teve um crescimento de consumo de 4%, enquanto o mercado livre registrou alta de 26,6%.
Tanto o comércio como a indústria foram beneficiados pelo efeito de comparação com o ano passado, levando o consumo total a alcançar a segunda maior taxa de expansão em toda a série histórica, desde 2004, atrás apenas da taxa de abril passado.
"A expansão das atividades de comércio e serviços do País resultou na maior taxa de consumo do setor desde o início da pandemia da Covid-19", informou a EPE.
O consumo de energia na indústria cresceu 22,5%, puxado principalmente pela metalurgia (siderurgia e alumínio), com alta de 18,3% e maior peso no índice (25%); química (cloro-soda), em alta de 24,3%; e automotiva, crescimento de 84%.
No ano até maio, o consumo industrial subiu 13,3%; o comercial, 2%; e o residencial, 5%. Já no acumulado em 12 meses a expansão foi de 3% comparada ao período anterior.
Todas as regiões geográficas do Brasil apresentaram alta no consumo de energia elétrica em maio: Norte (15,2%), Sul (13,4%), Sudeste (12,6%), Nordeste (9,5%) e Centro-Oeste (5,1%), segundo a autarquia.
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