A empresa pernambucana Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte iniciou as operações da fábrica Brilux, na última sexta-feira (2/7), em Itajubá, no Sul de Minas. Foram investidos cerca de R$ 100 milhões para a implantação do empreendimento, que deve gerar 200 empregos na região.
Em Itajubá, serão fabricados produtos da categoria de saneantes clorados, com as marcas Brilux, Cloral e Olimpo. A unidade fabril, que tem 14 mil m² construídos e foi projetada para futura expansão, terá capacidade de produção de 300 mil caixas de águas sanitárias por mês - podendo chegar a 500 mil caixas.
"A escolha de Itajubá para a implantação da nossa fábrica em Minas Gerais foi estratégica. Minas é um dos estados que fazem conexão entre o Nordeste e o Sudeste do país. É um estado que cresce e possui mercado em ascensão, especialmente quando falamos desta região do Sul de Minas", afirma o diretor-superintendente da Raymundo da Fonte, Hisbello de Andrade.
O Centro de Distribuição, que será associado à fábrica, vai comercializar os mais de 300 itens de limpeza, higiene pessoal, condimentos e inseticidas que compõem o portfólio da empresa. Para isso, um grande sistema logístico foi montado a fim de garantir a rápida distribuição e abastecimento dos produtos, fazendo-os chegar com mais rapidez aos mercados de Minas Gerais e São Paulo.
A Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte, responsável pelas marcas Brilux, Even, Sonho e Minhoto, tem plantas industriais no Ceará, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, além da matriz em Pernambuco. Agora, a companhia expandiu sua atuação no Brasil e chegou ao Sudeste do país, com a unidade de Minas Gerais.
Geração de empregos e sustentabilidade
A fábrica da Brilux conta com 116 funcionários atuando em diversos setores, sendo que cerca de 90% dos profissionais são residentes de Itajubá ou municípios da região. Em um curto prazo, a expectativa é que a unidade fabril gere cerca de 200 empregos diretos e indiretos, o que vai estimular a economia local.
"A fábrica conta com o que há de mais moderno em maquinários, com equipamentos nacionais e importados da Europa. Moderna e informatizada, as instalações levam em conta todas as exigências de controle sanitário, ambiental e de sustentabilidade", explica Hisbello Andrade.
Ainda conforme a companhia, a unidade fabril está interligada à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da COPASA para o tratamento do esgoto sanitário. Além disso, o processo industrial tem sistema fechado para reutilizar todos os resíduos líquidos, sem causar danos ao meio ambiente.
(Gabriella Starneck / Especial para o EM)