O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,80% na primeira quadrissemana de julho, após 0,64% no fechamento de junho. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 8,63% em 12 meses, maior do que o avanço de 8,47% no período até junho.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da última quadrissemana de junho para a primeira de julho, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que saltou de 1,15% para 2,39%. O item com maior influência no grupo foi passagem aérea, a 22,83%, após 12,47% em junho.
Habitação (0,89% para 1,06%), Alimentação (0,34% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,20% para 0,33%) e Comunicação (0,02% para 0,05%) também apresentaram acréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram tarifa de eletricidade residencial (2,09% para 3,27%), frutas (-3,29% para -2,14%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,71% para -0,19%) e serviços de streaming (0,32% para 0,65%), respectivamente.
Por outro lado, Transportes (1,04% para 0,91%), Vestuário (0,41% para 0,30%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,18%) arrefeceram em relação a junho. Os itens etanol (5,89% para 3,90%), roupas infantis (0,59% para 0,06%) e alimentos para animais domésticos (2,03% para 1,20%) foram os destaques desses grupos.
Influências individuais
Passagem aérea (12,47% para 22,83%), tarifa de eletricidade residencial (2,09% para 3,27%) e gasolina (1,89% para 1,64%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de julho.
Na outra direção, batata-inglesa (-9,81% para -13,08%), cebola (-15,03% para -15,25%) e tomate (-6,26% para -5,88%) puxaram o indicador para baixo.
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