A Petrobras iniciou a parada para manutenção da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), a primeira desde o início da operação da fábrica, em 2014. Praticamente todos os equipamentos da refinaria, que totalizam cerca de 3 mil equipamentos em todas as unidades, serão paralisados para que sejam atendidas exigências técnicas e de regulamentações do setor.
A Rnest vai ficar parada por 45 dias, período em que 3 mil trabalhadores vão atuar na manutenção, divididas em turnos e "seguindo todos os protocolos de segurança e de prevenção à covid-19", segundo a Petrobras.
Sem a Rnest, a empresa teve de rearranjar parte da sua logística de abastecimento, para cumprir contratos comerciais. O fornecimento de óleo diesel vai ser atendido com os estoques planejados e disponíveis na refinaria. "Eventuais necessidades poderão ser supridas por meio de recebimento de cabotagens ou até mesmo importações", informou a empresa, em nota.
O comércio dos demais produtos - gasolina, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene de aviação (QAV) - não vai ser afetado pela parada geral da refinaria.
Para evitar contaminações com o coronavírus, a empresa afirma que atende aos protocolos do governo e internos. Além disso, está realizando testes rápidos em todos os candidatos apresentados pelas empresas contratadas para realizar o serviço antes de ingressarem na refinaria. Os testes serão repetidos a cada 14 dias em todo contingente, segundo a empresa.
ECONOMIA