O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com empresários ontem, em São Paulo, para ouvir sugestões e reclamações do texto da reforma tributária. O chefe da equipe econômica afirmou que está aberto a mudanças, além de se mostrar confiante de que a reforma administrativa caminhará em velocidade similar no Congresso Nacional. “Ele disse que a reforma administrativa e a tributária devem passar simultaneamente e neste ano”, afirmou Marun Cury, diretor da Associação Paulista de Medicina, participante do encontro com Guedes.
O empresário contou que Guedes está confiante com a colaboração do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o andamento das pautas. Ao mesmo tempo, o ministro da Economia acenou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estaria mais “relutante”, nas palavras de Cury.
O ministro admitiu que o primeiro texto não era positivo para a iniciativa privada e se comprometeu a não aumentar a carga tributária das empresas e a compensar o aumento do imposto sobre os dividendos com a redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Esse último, inclusive, é algo de que o ministro não vai abrir mão, segundo Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200. De acordo com o representante dos empresários, o ministro afirmou que é necessário taxar os dividendos, mas que, como haverá uma “redução agressiva” do IRPJ, o governo vai deixar de arrecadar R$ 50 bilhões.
Complexidade
E vem o impasse: os empresários querem saber como a conta vai fechar, estando o governo em situação fiscal desfavorável. “Ele pontuou que há um aumento da arrecadação com a recuperação econômica e que haverá espaço para essa redução”, disse Kanner. O ministro ainda ouviu dos empresários que o texto não resolve o principal problema: a complexidade de pagar impostos. Houve questionamentos a respeito da não inclusão dos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, de competência estadual, e do Imposto sobre Serviços, de competência municipal, na simplificação.
“Ele disse que todo pedido que tem fundamentação será analisado”, relatou Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping.
O empresário contou que Guedes está confiante com a colaboração do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o andamento das pautas. Ao mesmo tempo, o ministro da Economia acenou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estaria mais “relutante”, nas palavras de Cury.
O ministro admitiu que o primeiro texto não era positivo para a iniciativa privada e se comprometeu a não aumentar a carga tributária das empresas e a compensar o aumento do imposto sobre os dividendos com a redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Esse último, inclusive, é algo de que o ministro não vai abrir mão, segundo Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200. De acordo com o representante dos empresários, o ministro afirmou que é necessário taxar os dividendos, mas que, como haverá uma “redução agressiva” do IRPJ, o governo vai deixar de arrecadar R$ 50 bilhões.
Complexidade
E vem o impasse: os empresários querem saber como a conta vai fechar, estando o governo em situação fiscal desfavorável. “Ele pontuou que há um aumento da arrecadação com a recuperação econômica e que haverá espaço para essa redução”, disse Kanner. O ministro ainda ouviu dos empresários que o texto não resolve o principal problema: a complexidade de pagar impostos. Houve questionamentos a respeito da não inclusão dos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, de competência estadual, e do Imposto sobre Serviços, de competência municipal, na simplificação.
“Ele disse que todo pedido que tem fundamentação será analisado”, relatou Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping.