Com o isolamento social e fechamento do comércio por causa da pandemia do COVID-19, as vendas pela internet aumentaram consideravelmente em relação a 2019. Mas os consumidores deste formato precisam tomar alguns cuidados após receberem a mercadoria.
O Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) alerta que as etiquetas coladas nas embalagens da mercadoria trazem dados importantes do cliente, como nome, endereço e até CPF e, neste caso, é necessário fazer o descarte deste documento com segurança.
“A maioria das pessoas simplesmente joga as embalagens e as correspondências no lixo, sem se darem conta de que seus dados estão impressos ali de forma clara”, afirma o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa.
A orientação do Procon é que os dados das etiquetas estejam ilegíveis para que não seja possível utilizar as informações pessoais que contenham nela. Esta dica também é válida para todo tipo de correspondência recebida e que estiver sendo descartada, como contas de água, luz, internet, TV por assinatura e comunicados de bancos, por exemplo.
“O lixo, quando vai para a rua, está disponível para qualquer pessoa. Por isso é muito importante tornar as etiquetas das correspondências ilegíveis a fim de evitar problemas”, completa Barbosa.
Esses dados pessoais podem ser utilizados por criminosos para se fazer cadastros fraudulentos, clonar cartões de crédito, falsificar documentos, obter empréstimos ilegalmente e até abrir contas bancárias fantasmas, criando sérios transtornos para os titulares.
Outra dica importante que o Procon dá aos consumidores é lembrar de retirar e guardar as notas fiscais, que muitas vezes vêm em um saquinho plástico colado na embalagem da encomenda despachada pelo fornecedor.
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria