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Estado de Minas EXPECTATIVA POSITIVA

Dia dos Pais deve injetar R$ 1,71 bilhão na economia de BH em agosto

Mais da metade dos comerciantes estão otimistas com a data. Preço médio dos presentes deve ser de R$ 123,31, segundo pesquisa da CDL/BH


27/07/2021 13:57 - atualizado 27/07/2021 14:57

No ano passado, shoppings reabriram às vésperas do Dia dos Pais; este ano, vendas de presentes devem ajudar a movimentar a economia de BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A press)
No ano passado, shoppings reabriram às vésperas do Dia dos Pais; este ano, vendas de presentes devem ajudar a movimentar a economia de BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A press)
O mês de agosto deve movimentar cerca de R$ 1,71 bilhão na economia de Belo Horizonte e representa um crescimento de 1,76% em comparação ao mesmo período de 2020. Os dados fazem parte da pesquisa de intenção de vendas para o Dia dos Pais feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). No levantamento, foram ouvidos 301 lojistas entre 5 e 13 de julho.
 

Em relação à expectativa de vendas para o Dia dos Pais, mais da metade dos comerciantes entrevistados acreditam que terão um crescimento. Para atender a essa demanda, 28,9% dizem que vão aumentar o estoque e 39,5% afirmam que vão manter o mesmo volume do ano passado.

“Esses dados sinalizam que os empresários vivem um misto entre o otimismo e a cautela, uma vez que 50,1% dos lojistas esperam melhoras nas vendas e 28,9% aumentarão o estoque para a data. Acreditamos que a ampliação da vacinação possa ter contribuído na elevação da confiança dos empresários em relação às vendas. Contudo, eles ainda estão cautelosos, pois, somente quando 60% da população estiver imunizada as restrições de circulação podem diminuir”, analisa o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva.

Os empresários entrevistados projetam um valor médio dos presentes em R$ 123,31. A expectativa é de compra de um produto por cliente. 

Para os comerciantes, acessórios lideram a intenção de vendas, com 23,9%. Em seguida, aparecem roupas (21,3%), itens de decoração (15,6%) e utensílios domésticos – canecas personalizadas, taças (13,6%). Calçados e cosméticos estão empatados, com 12,3% cada. Eletrônicos ocupam a última posição com 2,3%. 

Os acessórios têm preço médio de R$ 133,80. As roupas,  R$ 103,52. Já os itens de decoração custam, em média, R$ 72,54.

Maioria deve pagar à vista


Segundo os lojistas, a expectativa é que a maioria dos consumidores opte pelo pagamento à vista, 66,8%. Já as principais formas de pagamento devem ser débito, dinheiro, à vista no crédito ou Pix. 

“Os comerciantes acreditam que as pessoas estão mais cautelosas, por isso, vão optar pelo pagamento à vista. Esse comportamento é uma forma de evitar o endividamento neste momento de incertezas”, destaca Souza e Silva.

Divulgação das redes sociais


Para alavancar as vendas de Dias dos Pais, os comerciantes vão investir no alcance das redes sociais, especialmente o Instagram (69,8%). Mas, a tradicional comunicação off-line, como cartazes e vitrines, ainda segue como forma de divulgação para 31,9% dos entrevistados.

Apesar da força das vendas virtuais, 94,4% dos lojistas entrevistados acreditam que os consumidores preferem comprar em estabelecimentos físicos.

“O poder das redes sociais e do e-commerce é inegável. Por meio deles, muitos empresários conseguiram sobreviver e também estreitar o relacionamento com sua clientela. Mas, não podemos esquecer que somos seres sociáveis, por isso, as lojas físicas ainda detêm uma grande força”, finaliza Souza e Silva.
 
Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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