A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou no segundo trimestre deste ano lucro líquido de R$ 5,513 bilhões, alta de 1.136% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre, houve uma queda de 3%, uma vez que o trimestre anterior foi positivamente impactado pelo ganho de capital com o IPO da CSN Mineração. No acumulado do ano, o lucro líquido atingiu R$ 11,2 bilhões frente a um prejuízo líquido de R$ 866 milhões registrados no mesmo período de 2020.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 8,174 bilhões entre abril e junho de 2021, avanço de 324% na comparação com o segundo trimestre de 2020. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve alta de 41%. O resultado é consequência da combinação de melhores preços e eficiência nos custos em basicamente todos os segmentos de atuação.
Já a receita líquida ficou em R$ 15,392 bilhões, alta de 147% em relação ao segundo trimestre de 2020 e avanço de 29% na comparação com janeiro e março deste ano. Os dados foram divulgados na noite desta terça-feira, 27.
Na relatório de resultados, a companhia destaca o desempenho da siderurgia. Segundo a CSN, a alta de preços e a maior eficiência apresentada no período proporcionaram uma evolução de 48% no Ebitda no segundo trimestre deste ano, mesmo com pequena redução no volume de vendas quando comparado com o trimestre anterior. O Ebitda de R$ 2,7 bilhões apresentado na siderurgia entre abril e junho deste ano foi superior ao registrado durante o ano inteiro de 2020.
A CSN informou ainda que a demanda aquecida para cimentos e o aumento de preços puxaram o Ebitda do segmento para R$ 147 milhões no trimestre, um crescimento de 43% em comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 436%.
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