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Estado de Minas OTIMISMO

Confiança do comércio de BH cresce no segundo trimestre

Análise da CDL/BH mostra que comerciantes estão confiantes para o segundo semestre; empresas de médio e grande porte avaliam cenário atual como positivo


10/08/2021 15:19 - atualizado 10/08/2021 16:16

Há esperança de melhora nas vendas do segundo semestre (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Há esperança de melhora nas vendas do segundo semestre (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O indicador de confiança do varejo de Belo Horizonte registrou 55,3 pontos no segundo trimestre de 2021. O crescimento de 15 pontos percentuais em relação aos primeiros meses do ano, mostra que os empresários do ramo estão otimistas quanto ao futuro das vendas. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (10/8), pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/BH). 
 
O avanço da vacinação na capital mineira possibilitou segurança para os comerciantes. "Entre os principais motivos para esse número estão o avanço da vacinação, a redução dos casos de óbitos na cidade e a flexibilização das medidas restritivas que vêm possibilitando a abertura do varejo e, consequentemente, aumentando o otimismo dos empresários", disse o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
 
A confiança do varejo é calculada pelos subindicadores de condições atuais e de expectativa. Essa última depende das circunstâncias da economia brasileira e finanças das empresas. 
 
O levantamento varia de 0 a 100, sendo que 50,01 a 100 pontos são opiniões positivas. Apenas 50, indica neutralidade e qualquer pontuação inferior a 50 são opiniões negativas.
 
No primeiro trimestre, período entre janeiro a março deste ano, o indicador registrou 40,1 pontos. De abril a junho, segundo trimestre, houve um salto para 55,3 pontos. 
 
O subindicador de condições atuais apresentou uma evolução de 23,6 pontos frente ao primeiro trimestre. Já os subindicadores de economia brasileira e finanças das empresas evoluíram 27,8 e 19,3 pontos, respectivamente.
 
Avaliando apenas o cenário atual, os comerciantes estão descrentes (39,2 pontos), porém, há muita expectativa para uma melhora no segundo semestre (67,4 pontos). 
 
A análise do cenário atual engloba os últimos seis meses, e para se referir à expectativa, os comerciantes devem pensar na perspectiva do próximo semestre. 

Recortes regionais

Das nove regionais de BH, oito estão com boas expectativas, sendo a Centro-Sul mais otimista (61,9 pontos). Já os comerciantes pessimistas estão concentrados na Região Oeste da cidade, que registrou 45,7 pontos. 
 
Apesar das boas expectativas, o cenário atual não é favorável para a maioria dos empresários. Somente aqueles com lojas na Região Centro-Sul fizeram uma boa avaliação dos últimos seis meses (51,5 pontos), enquanto todas as outras regionais não tiveram a mesma impressão.
 
As opiniões positivas foram predominantes entre os tipos de empresa levantas pela entidade de pequeno, médio e grande porte. As expectativas para o próximo semestre estão a todo vapor nos negócios de médio/grande (66,7), pequeno porte (67,2) e microempresas (67,2). 

Porém, para avaliar o cenário atual, apenas os comerciantes de médio e grande porte foram otimistas. Segundo a CDL/BH, isso pode ser atribuído à combinação de gestão de escalabilidade produtiva e de custos. 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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