Apesar da pandemia do novo coronavírus, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) acumulou alta de 7,01% no primeiro semestre de 2021, informou o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 2,33% nos 12 meses encerrados em junho.
O BC informou ainda que o IBC-Br registrou alta de 0,12% no acumulado do trimestre até junho de 2021 na comparação com os três meses anteriores, pela série ajustada sazonalmente. O indicador subiu 13,17% no acumulado do trimestre até junho de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.
Revisões
O Banco Central revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de maio foi de -0,43% para -0,55%, enquanto o índice de abril passou de +0,85% para +0,90%.
No caso de março, o índice foi de -2,01% para -1,98%. O dado de fevereiro passou de +1,64% para +1,67% e o de janeiro foi de +0,67% para +0,66%. Em relação a dezembro, o BC alterou o indicador de +0,47% para +0,46%.
Média móvel trimestral
A média móvel trimestral do IBC-Br subiu 0,50% em junho, na série com ajuste sazonal. Em maio, o indicador havia registrado baixa de 0,55%. Os dados gerais do índice foram divulgados na manhã de hoje pelo Banco Central. Bastante observada pelos economistas do mercado financeiro, a média móvel do IBC-Br costuma ser usada como indicativo de tendências para o índice. O porcentual de hoje refletiu a comparação entre o trimestre encerrado em junho e o trimestre encerrado em maio.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%.
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