Centrais sindicais convocaram para a próxima quarta-feira, 18, um dia nacional de protestos e paralisações de servidores públicos contra matérias trabalhistas no Congresso: a proposta de emenda à Constituição (32/20) que trata da reforma administrativa e a medida provisória (1.045/21) que traz medidas emergenciais de emprego e renda.
A manifestação conta com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), entre outras.
Entre os pontos da proposta de reforma que considera prejudiciais, o presidente da CSB, Antonio Neto, destacou dispositivos que atacam a estabilidade de funcionários públicos.
"O governo Bolsonaro quer instituir o sistema de 'rachadinha' em todas as esferas do serviço público através da PEC 32, acabando com a estabilidade do servidor para abrir caminho para indicações políticas", disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Não podemos permitir esse retrocesso gigantesco no Brasil, destruindo os serviços públicos para transformar prefeituras, estados e o governo federal num gigantesco cabide de emprego", emendou.
No início da semana, as entidades haviam manifestado repúdio às mudanças introduzidas pela Câmara à MP do programa emergencial de emprego e renda. "As novas medidas de flexibilização laboral e afastamento dos sindicatos das negociações mais uma vez seguem a linha da precarização e aumentarão a vulnerabilidade dos trabalhadores e das trabalhadoras", destacaram em nota.
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