A Comissão Federal de Comércio (FTA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos abriu nesta quinta-feira uma nova versão de seu processo antitruste contra o Facebook, buscando dar início ao seu caso com alegações reforçadas de que a empresa está abusando de uma posição de monopólio na mídia social. Por 3 votos a 2, a FTC alegou que o nova ação inclui mais evidências de que a gigante do Vale do Silício é monopolista. A chefe da agência, Lina Khan, participou das deliberações e apoiou o processo, apesar dos pedidos do Facebook para que ela deixasse o caso.
A empresa alegou que o histórico de Khan de criticar grandes empresas de tecnologia tornava impossível para ela ser imparcial, mas funcionários da Comissão determinaram que não havia razão para que ela ficasse de fora do caso.
FTC votou 3-2 junto com as linhas do partido para abrir o processo emendado, com a chefe da agência Lina Khan participando das deliberações e apoiando a nova reclamação. A comissão negou o pedido do Facebook de que Khan fosse recusada.
As principais acusações no processo mais recente da FTC permanecem as mesmas: que o Facebook tentou suprimir a competição ilegalmente, comprando rivais em potencial, como a plataforma de mensagens WhatsApp e o aplicativo de compartilhamento de imagens Instagram. A comissão está tentando desfazer esses negócios.
"O Facebook não tinha visão de negócios e talento técnico para sobreviver à transição para o celular", acusou a diretora interina de competição da FTC, Holly Vedova. "Depois de não conseguir competir com os inovadores, o Facebook os comprou ou enterrou ilegalmente quando sua popularidade se tornou uma ameaça existencial", acrescentou.
O empresa negou as acusações, dizendo que seu tamanho e sucesso refletem a popularidade de seus produtos e serviços. Argumentou ainda que a FTC está buscando uma reformulação imprópria depois de permitir que o Facebook adquirisse o WhatsApp e o Instagram sem objeções.
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