Com a crise hídrica, os brasileiros estão tendo que pagar a mais nas contas de energia elétrica por causa da adoção da bandeira vermelha, praticada quando as termelétricas precisam ser acionadas. Mas, nesta quarta-feira (25/8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizou o problema: "Qual o problema de a energia ficar um pouco mais cara?".
A indagação foi feita durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo, na Câmara dos Deputados. No evento, Guedes disse, ainda, que a economia brasileira está mostrando sinais de reação após o auge da pandemia da COVID-19, em 2020, e classificou a crise hídrica como "nuvens no horizonte".
"Temos a crise hídrica forte pela frente, mas a economia brasileira está furando as ondas", disse Guedes.
O ministro reconheceu que a taxa extra cobrada nas contas de energia dos brasileiros deve puxar para cima a inflação, mas disse que o controle dos números deve ser tomado pelo Banco Central, que "terá que correr um pouco mais atrás" para corrigir o problema.
Guedes também classificou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), como "uma liderança imprescindível", destacando a dedicação do parlamentar na aprovação de reformas encaminhadas pelo governo. Segundo o ministro, é possível o Brasil ter superávit em 2022, caso 2021 feche com a economia brasileira com alta de 5,5%.
"A economia está bombando e continua a narrativa de que o governo não faz nada", concluiu.