O grupo Mira S.A acaba de adquirir 80% das ações do Grupo Semper, formado pelo Hospital Semper, Semper Home Care e Semper Diagnósticos, localizados no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de Belo Horizonte. De acordo com Fábio Lentúlio Mota, CEO do grupo responsável pela compra, o objetivo é ampliar a linha de cuidados aos pacientes de Belo Horizonte e Região Metropolitana.
O grupo também é dono da clínica Cetus Oncologia e do Instituto Mineiro de Mastologia (IMMA). “Nosso foco de atendimento não será apenas a oncologia, que já é expertise da Cetus", inicia Mota.
"Teremos sim no novo espaço uma equipe de ponta, com alta capacidade em doenças oncológicas, mas o hospital continuará com atendimento geral e ambulatorial. Contaremos com uma gama variada de profissionais, entre eles mastologistas, ginecologistas, cardiologistas e aqueles voltados à procedimentos cirúrgicos do aparelho digestivo, entre outras especialidades”, complementa o CEO.
Sob o comando do grupo, o hospital vai manter os exames ambulatoriais, incluindo desde procedimentos de imagem, como raio X, ultrassonografia, tomografia e endoscopia digestiva alta aos clínico-laboratoriais, além de internação hospitalar ou domiciliar. "O Grupo (Semper) será multibandeira, ou seja, atenderá diversos convênios”, garante Fábio Lentúlio Mota.
Opção também para médicos
Outra novidade, segundo o executivo, é que com a aquisição o Semper passa a ser um hospital de corpo clínico aberto. Com isso, além dos médicos que já atuam no complexo de saúde, profissionais liberais também vão poder usar o espaço para fazer consultas e procedimentos cirúrgicos.
“Não apenas os pacientes serão nossos clientes como também os médicos”, ressalta.
Tradição e progresso
“O Semper tem tradição em Belo Horizonte. Vai fazer 60 anos em dezembro e conta com corpo clínico renomado, com sólida formação, maturidade científica, forte atuação em urgência e emergência e alto grau de reputação médica", afirma Fábio Mota.
"Esse passo que damos, hoje, é o começo de um longo processo em prol da modernização dos equipamentos e instalações no hospital”, conclui.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Ricci