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Estado de Minas ESCASSEZ HÍDRICA

Ministro justifica aumento na conta de luz: 'Cenário pior do que esperado'

Bento Albuquerque, que chefia pasta de Minas e Energia, disse que governo está utilizando 'todos os recursos disponíveis' para minimizar o problema


31/08/2021 21:48 - atualizado 31/08/2021 21:48

Bento Albuquerque disse que Brasil utiliza termelétricas e que importa energia elétrica de países vizinhos(foto: Reprodução)
Bento Albuquerque disse que Brasil utiliza termelétricas e que importa energia elétrica de países vizinhos (foto: Reprodução)
Nesta terça-feira (31/8), o governo federal anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária na conta de energia elétrica que  deve pesar em até 6,78%  no bolso dos brasileiros. Horas depois, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, justificou a medida dizendo que o cenário da crise hídrica no Brasil é "pior do que o esperado" e que medidas já estão sendo tomadas para minimizar o problema.

Bento Albuquerque citou a utilização das termelétricas e a importação de energia elétrica dos países vizinhos para justificar o aumento nas contas de energia, uma vez que os recursos são mais onerosos. Segundo o ministro, a escassez nos reservatórios causa uma perda de geração equivalente ao consumo de energia de uma cidade de grande porte.

"O período de chuvas na região Sul foi pior que o esperado. Como consequência, os níveis dos reservatórios de nossas usinas hidrelétricas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste sofreram redução maior que o previsto. Esta perda de geração hidrelétrica equivale a todo o consumo de energia de uma grande cidade, como o Rio de Janeiro, por cerca de cinco meses", disse.

Ainda no pronunciamento, Bento Albuquerque pediu para que os brasileiros façam um "esforço conjunto" e reduzam o consumo, sobretudo de aparelhos como  chuveiro, ferro elétrico e ar condicionado . Mais cedo, o governo afirmou que pretende conceder vantagens para quem reduzir o consumo entre 10% a 20%,  com um bônus de R$ 0,50 a cada quilowatt-hora economizado .

"Além disso, para aumentarmos nossa segurança energética e afastarmos o risco de falta de energia no horário de maior consumo, é fundamental que a administração pública em todas as suas esferas e cada cidadão consumidor nas suas residências, além do comércio e serviços e indústria participemos de um esforço inadiável de redução do consumo", concluiu.


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