Nesta sexta-feira (3/9) continua a ser investigado o caso da
suspeita de “vaca louca” em um frigorífico em Belo Horizonte
, que foi divulgado pelo portal UOL na quarta-feira (1º/9). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aguarda os resultados das análises dos materiais coletados no animal.
O superintendente conta que foi provado que a alimentação deste bovino era apenas de ração e não havia nenhuma proteína animal misturada. "A doença pode ocorrer com a ingestão de proteína animal na alimentação dele. No momento da confirmação da suspeita, a propriedade onde o animal estava foi interditada, e a carcaça isolada."
O governador de Minas, Romeu Zema, disse que a Secretaria de Agricultura está trabalhando em conjunto com o Ministério de Agricultura e, assim que surgiu a suspeita e foi confirmado, a fazenda foi isolada. "Isso tem alguns dias, fiquei sabendo posteriormente, mas todas as medidas estão sendo tomadas para que esse caso não se propague”, explica.
Nota da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa)
"Como membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Brasil adota os procedimentos de vigilância, investigação e notificações recomendadas pela instituição. Casos em investigação são corriqueiros dentro dos procedimentos de vigilância estabelecidos e medidas preventivas são adotadas imediatamente para garantir o controle sanitário. Uma vez concluído o processo em investigação, os resultados serão informados.
O Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA, autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e órgão responsável pela defesa sanitária animal no Estado, colabora com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nestas investigações, sempre que solicitado, atuando para a garantia da segurança e qualidade da produção mineira e prestará informações adicionais tão logo obtidos os resultados dos exames."
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.