O custo de vida em Belo Horizonte aumentou 0,44% em agosto, novamente impulsionado pelo preço da gasolina e do gás de cozinha. O índice, porém, ficou abaixo do registrado em julho (0,54%) , segundo levantamento de preços divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculada à UFMG, nesta sexta-feira (3/9).
A gasolina e o gás GLP estão entre os itens que mais contribuíram para o balanço de agosto, com alta de 5,32% e 2,06%, respectivamente. Outros itens que pesaram no orçamento familiar de agosto foram a refeição fora de casa (1,50%), o pão francês (4,47%) e peito de frango (11,42%).
O aumento no custo de vida também foi motivado pelas altas de 4,83% para Alimentos in natura, de 2,61% para Alimentos industrializados, de 2,14% para Vestuário e complementos, de 1,47% para Alimentos elaboração primária e de 1,06% para Alimentação em restaurante.
O custo da cesta básica também apresentou novo aumento, de 1,10%, custando R$ 574,53 no mês. Os principais responsáveis foram a banana caturra (16,37%), a batata inglesa (15,57%) e o chã de dentro (1,26%). A cesta básica continua apresentando uma alta variação acumulada igual a 19,98% nos últimos 12 meses.
A inflação para o mês ficou em 0,44%, acumulando altas de 5,22% em 2021 e de 8,62% no período de um ano terminado no mês passado, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
*Estagiária sob supervisão