O avanço da imunização da população brasileira contra a covid-19 deve sustentar a recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo semestre deste ano, através do avanço no consumo de serviços. No entanto, as pressões inflacionárias, que corroem a renda das famílias, e a crise hídrica, que aumenta custos do setor produtivo, geram incertezas sobre a velocidade da retomada. A avaliação é do pesquisador Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
"Esses dois elementos (inflação e crise hídrica) criam um ponto de interrogação para o segundo semestre. Os próximos dois trimestres, na série com ajuste sazonal, devem vir positivos. O resultado pode ser comemorado, mas com cautela", ponderou Claudio Considera.
O PIB brasileiro avançou 0,6% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB divulgado nesta sexta-feira, 17, pela FGV. Na comparação com julho de 2020, a atividade econômica cresceu 6,6% em julho de 2021.
"O resultado de julho foi positivo, o que era de se esperar, porque a economia está melhorando. Com o aumento do alcance da vacinação, você passa a ter um avanço crescente no consumo de serviços", justificou Considera. "A indústria teve crescimentos fortes em meses anteriores, agora amenizou um pouco, mas deve continuar crescendo, porque a desvalorização cambial protege a competitividade", opinou.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Na passagem de junho para julho, pelo lado da oferta, o PIB agropecuário cresceu 0,6%, enquanto o de serviços aumentou também 0,6%. Já o PIB industrial diminuiu 1,1%.
Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias aumentou 1,2% em julho ante junho, e o consumo do governo avançou 6,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) despencou 5,3%. As exportações caíram 9,7%, enquanto as importações aumentaram 6,8%.
Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 4,946 trilhões de janeiro a julho de 2021, em valores correntes.
A taxa de investimento da economia foi de 17,4% no mês de julho de 2021.
"Esses dois elementos (inflação e crise hídrica) criam um ponto de interrogação para o segundo semestre. Os próximos dois trimestres, na série com ajuste sazonal, devem vir positivos. O resultado pode ser comemorado, mas com cautela", ponderou Claudio Considera.
O PIB brasileiro avançou 0,6% em julho ante junho, segundo o Monitor do PIB divulgado nesta sexta-feira, 17, pela FGV. Na comparação com julho de 2020, a atividade econômica cresceu 6,6% em julho de 2021.
"O resultado de julho foi positivo, o que era de se esperar, porque a economia está melhorando. Com o aumento do alcance da vacinação, você passa a ter um avanço crescente no consumo de serviços", justificou Considera. "A indústria teve crescimentos fortes em meses anteriores, agora amenizou um pouco, mas deve continuar crescendo, porque a desvalorização cambial protege a competitividade", opinou.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
Na passagem de junho para julho, pelo lado da oferta, o PIB agropecuário cresceu 0,6%, enquanto o de serviços aumentou também 0,6%. Já o PIB industrial diminuiu 1,1%.
Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias aumentou 1,2% em julho ante junho, e o consumo do governo avançou 6,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) despencou 5,3%. As exportações caíram 9,7%, enquanto as importações aumentaram 6,8%.
Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 4,946 trilhões de janeiro a julho de 2021, em valores correntes.
A taxa de investimento da economia foi de 17,4% no mês de julho de 2021.