O Banco Central (BC) promoveu ajustes em suas projeções para o mercado de crédito em 2021. A instituição alterou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o saldo total de crédito este ano de alta de 11,1% para elevação de 12,6%.
Dentro do crédito total, a projeção do saldo de operações com pessoas físicas passou de alta de 13,5% para elevação de 16,2%. No caso das empresas, a expectativa continuou em alta de 8,0%.
Já a projeção para o saldo de crédito livre - aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES - passou de alta de 13,5% para elevação de 15,7%. Dentro do crédito livre, a projeção para o crédito às pessoas físicas foi de alta de 14,0% para alta de 18,0%. No caso das pessoas jurídicas, seguiu em elevação de 13,0%.
A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de alta de 7,7% para 8,3%. Dentro do crédito direcionado, a projeção do saldo para as pessoas físicas foi de alta de 13,0% para avanço de 14,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção continuou em estabilidade (zero).
O BC trouxe pela primeira vez as projeções da autoridade monetária para o mercado de crédito em 2022, com estimativa de crescimento de 8,5% para a carteira total. A perspectiva é de alta de 11,1% nos financiamentos para pessoas físicas e de 5,0% para as pessoas jurídicas.
No crédito livre, a previsão de crescimento de 11,1% no próximo ano, com alta de 12,0% para famílias e de 10,0% para empresas. No crédito direcionado, a estimativa é de avanço de 4,8%, sendo 10,0% para pessoas físicas, enquanto para pessoas jurídicas a expectativa é de queda de 4,0%.
ECONOMIA