Ir a um posto de combustíveis para abastecer o carro está, a cada dia que passa, mais difícil. Com aumentos sucessivos que já passam dos 27% em 2021, o preço da gasolina e do etanol chegaram a índices vistos apenas durante a
greve dos caminhoneiros, em 2018
.
Na semana de 26/9 a 2/10, a cidade em Minas Gerais responsável pelo valor mais alto de gasolina oferecido por um posto de gasolina foi Patos de Minas, no Alto Paranaíba: R$ 6,998 o litro.
São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, e Paracatu, no Noroeste, aparecem na sequência. Fiscais da ANP encontraram o litro sendo vendido por lá a R$ 6,799.
A gasolina mais barata (ou menos cara), por outro lado, está em Uberlândia, no Triângulo, onde, em um posto, o litro era vendido a R$ 6,079.
Em Belo Horizonte, segundo a ANP, o litro da gasolina mais caro era vendido a R$ 6,299. O menor preço encontrado foi de R$ 6,129.
Etanol
Já o etanol mais caro pode ser encontrado em postos de Viçosa, na Zona da Mata, a R$ 5,398 o litro; e Monte Carmelo, no Triângulo, a R$ 5,399.
Os moradores de Montes Claros, no Norte, encontram esse tipo de combustível mais barato: R$ 4,399 o litro.
Na capital mineira, o etanol era comercializado nos postos entre R$ 4,637 e R$ 4,899 o litro.
Comparação desde janeiro
Se analisados os números desde janeiro, os valores chegam a ser chocantes.
Nem todas as cidades que foram avaliadas agora faziam parte da lista na época, e as pesquisas também não estavam totalmente retomadas por causa da pandemia de COVID-19, mas é possível ter uma ideia.
Em Uberlândia, por exemplo, o etanol, que hoje tem preço médio de R$ 4,607, custava R$ 3,189 há sete meses.
Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tinha preço médio de R$ 3,196. Na última semana avaliada pela ANP, o valor subiu para R$ 4,760