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Estado de Minas PESQUISA

Preço da carne de boi varia quase 240% em BH e região metropolitana

Levantamento do Mercado Mineiro mostra leve redução no preço da proteína, mas patamares ainda são altos


18/10/2021 09:49 - atualizado 18/10/2021 11:09

Açougue no Mercado Central de Belo Horizonte
Economista lembra que consumidores devem pesquisar preços para tentar driblar as variações (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
site Mercado Mineiro , em parceria com o aplicativo comOferta, divulgou nesta segunda-feira (18/10) a nova pesquisa do preço das carnes em Belo Horizonte e municípios da região metropolitana. O levantamento aponta uma leve queda no preço da carne bovina, mas grande variação entre os locais. A pesquisa também considerou outras alternativas aos consumidores, como ovos e peixes.

A pesquisa foi feita entre 13 e 15 de outubro, em 39 estabelecimentos. “Comparado com a pequisa de 21 dias atrás, a carne bovina continua cara, mas os preços estão caindo”, comenta o economista e coordenador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.

Um dos exemplos é o quilo da fraldinha, que chega a variar 239%, custando de R$ 24,99 a R$ 84,95. A variação do quilo do contra filé é de 116%, com preços entre R$ 36,99 a 79,95. O quilo da alcatra custa de R$ 36,95 a R$ 69,95. O chá de fora pode custar R$ 29,99 o quilo até R$ 52,90 em alguns estabelecimentos, variação de 76%.

Entre as  carnes que apresentaram uma pequena queda está o acém, que foi de R$ 31,46 para R$ 30,86, variação de 1,92%. O quilo do chã de fora, que era R$ 38,41 foi para R$ 37,86, redução de 1,46%. A fraldinha diminuiu de R$ 36,35 para R$ 35,54, queda de 1,95%. O preço do contra filé caiu de R$ 46,22 para R$ 45,65, redução de 1,23%.

Porco

O Mercado Mineiro indica que a carne suína manteve o preço médio. A bisteca subiu de R$ 19,09 para R$ 19,20, aumento de 0,57%. O quilo do pernil sem osso caiu 0,41%, de R$ 19,21 para R$ 19,13. O da costelinha subiu 0,91%, de R$ 22,64 para R$ 22,85. O quilo da salsicha também subiu, de R$ 11,01 para R$ 11,16, aumento de 1,40%. 

Quanto à diferença entre os estabelecimentos, a necessidade de pesquisar ainda é grande. O quilo de bisteca tem uma variação de preço de 246%, podendo custar de R$ 12,99 até R$ 44,95. A costelinha vai de R$ 16,95 até R$ 34,95, diferença de 106%. O quilo do lombinho tem diferença de 87%, custando de R$ 15,99 a R$ 29,99. O quilo do pernil sem osso pode ser encontrado por R$ 1,95 e até R$ 26,90, diferença de 79,93%.

Frango

As aves, que foram o plano B de grande parte da população quando o preço da proteína bovina subiu, tem preço médio alto e estável, segundo a pesquisa feita na semana passada. O quilo do frango resfriado tem variação de 57%, custando de R$ 9,50 a R$ 14,95. O quilo do filé de peito pode ser encontrado por R$ 14,98 e até R$ 25,90, variação de 72%. O quilo da coxa e sobrecoxa está custando de R$ 10,99 a R$ 15,95, variação de 45%. O preço médio das peças subiu de R$ 12,86 para R$ 12,94, aumento de 0,59%. 

O pé de frango, uma das partes menos nobres da ave, hoje pode custar de R$ 5,99 a R$ 13,99. A pesquisa também conferiu o preço do pescoço de peru. O quilo na Grande BH pode custar de R$ 17,99 a R$ 25, variação de 39%.

Peixes e ovos

O Mercado Mineiro conferiu os preços dos peixes e ovos para quem busca outras alternativas. As variações também são significativas. “O quilo do filé de surubim pode custar de R$ 49,90 até R$83,90, com uma variação de 68%. O quilo da traíra custando de R$ 25,90 até R$ 45,00, uma diferença de 73%. O quilo do salmão custando de R$ 54,90 até R$ 99,90, uma variação de 82%. O quilo do tambaqui custando de R$ 20,90 até R$29.90, uma variação de 43%. O quilo da Sardinha custando de R$14.85 até R$22.90, diferença de 54%. Nos ovos, a dúzia de brancos custando de R$7,99 até R$ 12,99, uma variação de 62%”, informa a instituição. 

“O consumidor deve sim comemorar a queda da carne bovina, mas sabendo que é necessário ainda muita pesquisa e que os preços estão em patamares elevados”, diz Feliciano Abreu. “O ideal é continuar pesquisando, pechinchando, para que o preço possa cair ainda mais. Essa queda é muito em virtude da redução da exportação, principalmente depois do caso da vaca louca. E, além disso, obviamente, a queda no consumo das carnes de uma forma geral, que acaba pressionando para que os preços possam cair ainda mais”, orienta o economista. 


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