A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atualizou nesta quarta-feira, 27, os valores estimados com o leilão do 5G. Se todas as faixas forem arrematadas, o certame deverá movimentar R$ 50 bilhões.
Desse total, R$ 47 bilhões dizem respeito a compromissos a serem assumidos pelas vencedoras com implementação das redes e R$ 3 bilhões em pagamento de outorgas que vão para os cofres públicos.
A previsão anterior era de até R$ 10 bilhões em outorgas. Mas esse valor recuou porque ainda não estava inclusa a previsão de R$ 7 bilhões de compromissos com a ativação de internet de alta velocidade nas escolas - contrapartida ligada à faixa de 26 Ghz e que foi definida só na reta final de modelagem do edital.
A Anatel celebrou a quantidade de propostas recebidas nesta quarta de proponentes para o leilão de 5G. Ao todo, a agência reguladora recebeu ofertas de 15 grupos - empresas ou consórcios.
Desse total, cinco empresas já oferecem o serviço de telefonia e dados móveis, enquanto as outras dez são novas entrantes, o que representa algo inédito em termos de competição em leilões já realizados pela agência reguladora.
"Esse número de ofertas cumpriu a expectativa otimista que tínhamos. Já imaginávamos um número parecido com esse, de 15 proponentes, pela maneira com que o edital foi modelado", afirmou o superintendente de Competição e presidente da Comissão Especial de Licitação, Abraão Balbino, em coletiva de imprensa. "O número de dez novos entrantes é algo inédito na história de leilões da Anatel. É a prova de que o modelo foi bem sucedido no quesito de competição e estímulo aos novos entrantes", acrescentou.
As cinco proponentes que já oferecem o serviço de internet e dados móveis são as teles nacionais Vivo, Claro e TIM e as regionais Algar e Sercomtel.
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