Novembro é o mês da
Black Friday
e os moradores de Belo Horizonte devem gastar, em média, R$ 261,72 com as compras, segundo um levantamento realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).
Para isso, os lojistas estão investindo em descontos atrativos (69,3%), divulgação dos produtos (58,5%), promoções (47,2%), facilidade de pagamento (25,5%) e redes sociais (8,5%).
O otimismo também atinge os estoques. Apenas 7,2% dos participantes afirmaram que a preparação será menor neste ano. Outros 61,1% irão se organizar de forma igual ou superior a 2020.
"O crescimento da expectativa de vendas é um reflexo da retomada da economia que, felizmente, já vem ensaiando um crescimento ao longo dos últimos meses. Além de fatores como avanço da vacinação, teremos também o pagamento antecipado do 13º salário do funcionalismo público municipal e do pagamento em dia do estadual", afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Ele lembra que muitos consumidores antecipam as compras de Natal e os estoques devem estar preparados, além do fato de que a data deve movimentar mais R$ 2 bilhões em vendas na capital mineira.
"Os lojistas sabem que muitos consumidores aproveitam a data para antecipar as compras de Natal. Além disso, notamos que o comércio de rua vem retomando sua força, isso ficou comprovado com o Dia das Crianças, onde as lojas físicas foram a escolha de 90% do público. Isso é mais um motivador para pensar no estoque com mais atenção", diz.
Dois produtos
A expectativa é que cada consumidor compre dois produtos, totalizando R$ 523,52 gastos nesta Black Friday. As roupas deverão ser os produtos com maior saída, 41,5%. Em seguida estão os eletrônicos, eletrodomésticos e objetos para casa, com 13,7%.
Também aparecem nas intenções os calçados (9,4%), cosméticos (9,0%), acessórios, (6,1%) e móveis (4,2%).
Segundo a CDL/BH, os eletrônicos e eletrodomésticos lideram o ranking de maior tíquete médio, com cerca de R$561,11. Em seguida aparecem vestuário (R$ 22,61), calçados (R$ 163,75) e cosméticos (R$ 90).
Para os lojistas participantes, a maioria dos consumidores (52,8%) irá optar pelo pagamento a prazo e escolher, em média, até cinco parcelas. O pagamento à vista no cartão de crédito deverá ser a escolha de 29,2%. Já o pagamento à vista (transferências, débito e dinheiro em espécie) representa 17,4%.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.