Em balanço dos três primeiros trimestres de 2021, a Receita Federal em Uberlândia apontou um número recorde e somou mais de R$ 19 milhões em apreensões. Foram ações que buscavam combater contrabando, descaminho e outros ilícitos aduaneiros. O levantamento foi realizado nessa sexta-feira (12/11).
De acordo com os dados consolidados até setemebro deste ano, as apreensões de mercadorias somaram R$ 19.197.489,89, o que equivale a um crescimento de 104%, quando comparado ao mesmo período de 2020, em que o somatório total foi de R$ 9.400.563,69. Esse resultado é o melhor dos últimos dois anos.
A apreensão de cigarros foi a mais significativa nos últimos anos, sendo que somente em 2021 foram apreendidos o equivalente a R$ 14,4 milhões deste produto. Outras retenções que chamam a atenção são cerca de R$ 1,7 milhão em veículos, R$ 1,3 milhão em eletroeletrônicos e R$ 715 mil em pneus.
“Este crescimento é resultado de um trabalho que visa o fortalecimento da equipe de repressão da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp) e a intensificação das operações, orientadas pela atividade de inteligência da Receita Federal, por meio da pesquisa e seleção dos alvos”, afirmou o delegado da Receita Federal em Uberlândia, o auditor-fiscal Eduardo Antônio Costa.
A Receita Federal faz o controle de mercadorias que entram no Brasil. Quando são descobertas irregularidades, como subfaturamento dos produtos ou tentativa ilegal de introdução da mercadoria no mercado brasileiro, a Receita apreende a mercadoria.
Esses produtos, após os trâmites legais, serão destinados conforme prevê a legislação em vigor, sendo destruídos ou transformados em itens que serão úteis à sociedade, no caso daquelas impróprias para uso e consumo. As demais são levadas a leilão, incorporadas para uso na Receita Federal ou destinadas para outros órgãos públicos e entidades sem fins lucrativos.