Ladeados por empresários mineiros, representantes do governo de Romeu Zema (Novo) assinaram nesta segunda-feira (15/11) acordo de cooperação com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. O trato foi fechado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), onde uma comitiva liderada por Zema busca parcerias e investimentos. A ideia é aumentar o número de companhias sediadas em Minas Gerais capazes de atender às demandas do público muçulmano. Por causa da religião, o grupo consome apenas produtos que sigam regras específicas.
O acordo assinado por Zema foi subscrito por Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e Marcelo Souza e Silva, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). A cooperação terá a participação ainda do Centro de Divulgação do Islam para América Latina (Cdial).
Os produtos voltados ao povo muçulmano têm o selo halal. Segundo a representação brasileira da Cdial, alimentos, fármacos e outros itens do tipo movimentam US$ 3,5 bilhões ao ano no país. Em todo o mundo, as cifras chegam a US$ 3 trilhões. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) também participou das conversas. O chefe da pasta, Fernando Passalio, assinou o acordo.
Aos árabes, Zema traçou a meta de, em pouco tempo, dobrar a quantidade de insumos halal produzidos no estado.
"Minas Gerais representa 10% da população brasileira e 10% da economia, mas dos produtos halal representa apenas 4,9% de todo o mercado. Temos um potencial de aumentar essa participação junto à CDL e à Fiemg. Temos o maior interesse em tornar nosso estado um dos principais parceiros da comunidade islâmica", disse.
O selo halal é fornecido justamente pela Cdial. A certificação permite a entrada de empresas no mercado islâmico, composto por cerca de 2 bilhões de consumidores.
"Recomendo a todos os industriários de Minas Gerais, do setor da alimentação, e também de vários outros setores que temos grandes oportunidades, que façam essa certificação", afirmou Roscoe, da Fiemg.
Souza e Silva, da CDL, aproveitou a oportunidade para defender o "aumento da qualidade dos produtos mineiros para fortalecer o relacionamento entre o Estado e a Câmara Árabe".
Enquanto a delegação do Palácio Tiradentes engata reuniões nos Emirados, outro grupo, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também está no país. Ontem e nesta segunda, as comitivas se encontraram.
Bolsonaro e Zema participaram juntos de um fórum sobre a atração de investimentos ao Brasil. Antes, já haviam estado em um jantar oferecido pela Fiemg. Houve tempo, inclusive, para afagos do presidente, que comparou a relação com o governador a um "casamento" .
O acordo assinado por Zema foi subscrito por Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e Marcelo Souza e Silva, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). A cooperação terá a participação ainda do Centro de Divulgação do Islam para América Latina (Cdial).
Os produtos voltados ao povo muçulmano têm o selo halal. Segundo a representação brasileira da Cdial, alimentos, fármacos e outros itens do tipo movimentam US$ 3,5 bilhões ao ano no país. Em todo o mundo, as cifras chegam a US$ 3 trilhões. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) também participou das conversas. O chefe da pasta, Fernando Passalio, assinou o acordo.
Aos árabes, Zema traçou a meta de, em pouco tempo, dobrar a quantidade de insumos halal produzidos no estado.
"Minas Gerais representa 10% da população brasileira e 10% da economia, mas dos produtos halal representa apenas 4,9% de todo o mercado. Temos um potencial de aumentar essa participação junto à CDL e à Fiemg. Temos o maior interesse em tornar nosso estado um dos principais parceiros da comunidade islâmica", disse.
O selo halal é fornecido justamente pela Cdial. A certificação permite a entrada de empresas no mercado islâmico, composto por cerca de 2 bilhões de consumidores.
"Recomendo a todos os industriários de Minas Gerais, do setor da alimentação, e também de vários outros setores que temos grandes oportunidades, que façam essa certificação", afirmou Roscoe, da Fiemg.
Souza e Silva, da CDL, aproveitou a oportunidade para defender o "aumento da qualidade dos produtos mineiros para fortalecer o relacionamento entre o Estado e a Câmara Árabe".
Zema e Bolsonaro no Oriente Médio
Enquanto a delegação do Palácio Tiradentes engata reuniões nos Emirados, outro grupo, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também está no país. Ontem e nesta segunda, as comitivas se encontraram.
Bolsonaro e Zema participaram juntos de um fórum sobre a atração de investimentos ao Brasil. Antes, já haviam estado em um jantar oferecido pela Fiemg. Houve tempo, inclusive, para afagos do presidente, que comparou a relação com o governador a um "casamento" .