Sob pressão de novos aumentos nos combustíveis, o grupo Transportes passou de uma alta de 2,06% em outubro para um avanço de 2,89% em novembro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo foi responsável por mais da metade do IPCA-15 de 1,17% registrado no mês, com uma contribuição de 0,61 ponto porcentual.
O maior impacto no grupo foi da gasolina, que subiu 6,62%, o item de maior impacto individual no mês, 0,40 ponto porcentual. No ano, a gasolina acumula alta de 44,83%. Em 12 meses, o avanço é de 48,00%.
Os consumidores também gastaram mais em novembro com o óleo diesel (8,23%), etanol (7,08%) e gás veicular (2,59%).
Houve altas de preços ainda nos automóveis novos (1,92%), automóveis usados (1,91%) e motocicletas (1,26%), que contribuíram conjuntamente com cerca de 0,10 ponto porcentual para o IPCA-15 de novembro. Os transportes por aplicativo ficaram 16,23% mais caros, após já terem subido 11,60% no mês anterior.
Por outro lado, as passagens aéreas recuaram 6,34%, depois de registrarem altas expressivas de 28,76% em setembro e 34,35% em outubro.
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