Após dizer que a Petrobras anunciaria uma redução no valor dos combustíveis nesta semana - e levar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a abrir processo administrativo contra a estatal -, o presidente Jair Bolsonaro declarou nesta segunda-feira, 6, que o preço da gasolina "tem que cair" com as baixas nas cotações do petróleo Brent no mercado internacional.
"Precisa ter bola de cristal para dizer que tem que cair o preço da gasolina caindo o Brent? Se eu não me engano, quase US$ 10 de redução. Tem que cair. Eu falei isso aí, pronto, informação privilegiada", afirmou Bolsonaro a apoiadores ao chegar ao Palácio da Alvorada nesta segunda-feira, sinalizando, assim, não ter recebido de forma antecipada notícias sobre estratégias da empresa.
Referência internacional para a formação de preços da Petrobras, o petróleo Brent, negociado em Londres, fechou hoje a US$ 73,08 o barril. Um mês atrás, o contrato futuro mais líquido desse ativo terminou a sessão cotado em US$ 82,74. Em um mês, portanto, houve queda de US$ 9,66.
De olho nos efeitos da inflação em sua popularidade às vésperas das eleições, o presidente tem sido um crítico contumaz da política de preços da Petrobras, que alinha os reajustes dos combustíveis à variação do petróleo no exterior.
Mais cedo, a Petrobras emitiu comunicado ao mercado para desmentir a declaração de Bolsonaro de ontem e informou que não antecipa decisões sobre reajustes de preços. Ainda assim, a CVM instaurou processo para investigar a empresa.
"Precisa ter bola de cristal para dizer que tem que cair o preço da gasolina caindo o Brent? Se eu não me engano, quase US$ 10 de redução. Tem que cair. Eu falei isso aí, pronto, informação privilegiada", afirmou Bolsonaro a apoiadores ao chegar ao Palácio da Alvorada nesta segunda-feira, sinalizando, assim, não ter recebido de forma antecipada notícias sobre estratégias da empresa.
Referência internacional para a formação de preços da Petrobras, o petróleo Brent, negociado em Londres, fechou hoje a US$ 73,08 o barril. Um mês atrás, o contrato futuro mais líquido desse ativo terminou a sessão cotado em US$ 82,74. Em um mês, portanto, houve queda de US$ 9,66.
De olho nos efeitos da inflação em sua popularidade às vésperas das eleições, o presidente tem sido um crítico contumaz da política de preços da Petrobras, que alinha os reajustes dos combustíveis à variação do petróleo no exterior.
Mais cedo, a Petrobras emitiu comunicado ao mercado para desmentir a declaração de Bolsonaro de ontem e informou que não antecipa decisões sobre reajustes de preços. Ainda assim, a CVM instaurou processo para investigar a empresa.