A Gol divulgou nesta sexta-feira suas projeções para o ano de 2022, quando espera receita líquida total de R$ 14 bilhões. O montante é ligeiramente maior que o registrado pela empresa em 2019, de R$ 13,9 bilhões. Ante 2021 representa um crescimento de 100%. A companhia aérea espera uma despesa financeira líquida de R$ 1,8 bilhão no próximo ano, ante R$ 1,4 bilhão de 2019.
A Gol estima que os resultados de 2022 incluirão R$ 1,2 bilhão de aumento no fluxo de caixa de transações relevantes celebradas em 2021, incluindo R$ 450 milhões da reincorporação da Smiles e R$ 700 milhões das aeronaves Max adicionais na frota.
O Capex da empresa previsto é de cerca de R$ 700 milhões, pouco acima dos R$ 639 milhões de 2019. A dívida financeira deve ficar em US$ 2,1 bilhões no próximo ano, com alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda de seis vezes, ante quatro vezes de 2019.
A margem Ebitda deve ficar em 25% ante 28% de 2019. Na mesma base de comparação, a margem eBit deve girar em torno de 11%, ante 15%.
Frota
Para atender à demanda de viagens aéreas domésticas esperada para 2022 de aproximadamente 100 bilhões de RPKs, a companhia planeja operar uma média de 108 aeronaves em sua malha durante o ano. Com a aceleração da transformação da frota, incluindo a adição de 18 e 16 aeronaves Boeing Max no segundo semestre de 2021 e 2022, respectivamente, a Gol espera encerrar 2022 com 44 aeronaves Boeing MAX em sua frota. O aumento da oferta deve ser de 70% a 80% ante 2019, com taxa de ocupação de cerca de 82%.
ECONOMIA