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Estado de Minas ECONOMIA

Ifo corta previsão de alta do PIB da Alemanha em 2022, de 5,1% para 3,7%


14/12/2021 11:42

O Instituto Ifo prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) alemão aumentará 2,5% neste ano, 3,7% no ano que vem e 2,9% em 2023. Em comparação com a previsão econômica Ifo do outono de 2021, a taxa de crescimento para 2021 foi mantida. No entanto, a de 2022 foi reduzida em 1,4 ponto porcentual e aumentada em 1,4 ponto porcentual para 2023.

A mudança no ímpeto econômico do próximo ano para o ano seguinte deve-se em grande parte à quarta onda do coronavírus e às dificuldades de produção no setor manufatureiro

Nos próximos meses, os contínuos gargalos no fornecimento e a quarta onda do coronavírus devem desacelerar visivelmente a economia alemã, diz o instituto.

Para o trimestre atual, a maioria dos indicadores aponta para um enfraquecimento do ímpeto econômico nos setores de serviços com uso intensivo de contato. A mobilidade das pessoas e as visitas a restaurantes diminuíram visivelmente nas últimas semanas. Além disso, varejistas e prestadores de serviços relacionados ao consumidor corrigiram para baixo sua avaliação da situação atual e futura dos negócios.

Esse enfraquecimento da atividade econômica em setores de consumo social deve-se principalmente ao fato de as pessoas se restringirem voluntariamente para evitar o risco de infecção, reduzindo o contato.

Os indicadores disponíveis até agora sugerem que a desaceleração provavelmente será muito menos severa do que durante a segunda e terceira ondas do coronavírus no inverno passado, quando foi tomada a decisão de fechar muitas empresas, segundo prevê o Ifo.

Uma forte recuperação e um retorno dos gastos do consumidor privado aos níveis normais não devem ocorrer antes do segundo semestre de 2022.

"É verdade que as famílias acumularam consideráveis economias excedentes durante as ondas do coronavírus, seja como resultado do escopo limitado para o consumo ou porque consumidores cautelosos restringiram seus gastos. No entanto, essa previsão assume que os consumidores não gastarão essas economias", ressalta a instituição.


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