Atividade fraca, desemprego elevado e inflação de dois dígitos devem derrubar pelo segundo ano seguido as vendas do Natal. A data deve amargar neste ano queda real - descontada a inflação - de 2,6% em relação a 2020, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que projeta vendas de R$ 57,48 bilhões. Em 2020, o faturamento real recuou 2,9%.
Segundo a CNC, o fluxo de consumidores às lojas já superou em 1,9% o movimento de fevereiro de 2020, pré-pandemia, de acordo com dados da plataforma Google.
A dificuldade do varejo de repassar as fortes altas de preços do atacado e a relativa estabilidade do câmbio fizeram as lojas recorrerem às importações de itens natalinos. As importações cresceram 19% em valor entre setembro e novembro ante igual período de 2020. A taxa média de câmbio entre setembro e novembro de 2020 e de 2021 ficou estável.
Mesmo com os importados, o estudo da CNC mostra que a inflação de Natal, que reúne 24 itens mais consumidos na data, subiu 13,8% nos últimos 12 meses.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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