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Estado de Minas PESQUISA

Preços dos combustíveis subiram até 46,9% nos postos de BH em 2021

Foi registrada leve queda nos preços que não chega a ser percebida pelo consumidor, segundo especialista; variação entre estabelecimentos chega a quase 20%


03/01/2022 10:20 - atualizado 03/01/2022 15:55

Posto de combustível
Consumidores podem encontrar grande variação de preços nos estabelecimentos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press )
O Mercado Mineiro, com o aplicativo ComOferta, realizou no fim de dezembro a última pesquisa de combustíveis do ano. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (3/01), mostra a grande elevação de preços ao longo do ano, diferenças que chegaram a quase 20% entre um estabelecimento e outro e uma leve queda em alguns produtos. 

A pesquisa foi feita entre 20 e 23 de dezembro em 145 postos de Belo Horizonte e da região metropolitana. 

O menor preço da gasolina comum foi R$ 6,687 e o maior, R$ 7,399, uma variação de 10,65%. “Em comparação realizada pelo preço médio de um mês atrás, constatou-se que a gasolina caiu 1,17% ou R$ 0,08. O consumidor praticamente não percebe essa queda porque é muito pequena em relação aos aumentos que ocorreram durante todo o ano de 2021. Mas o preço médio, que era R$ 6,91 (em novembro) passou agora para R$ 6,83”, detalha o economista e coordenador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.

A pesquisa aponta que o preço médio da gasolina, de janeiro a dezembro, subiu 46,98%, o que corresponde a R$ 2,18 em um ano. O preço médio, que no início do ano passado era R$ 4,64, fechou 2021 a R$ 6,83. 

No caso do etanol, o menor preço encontrado pela equipe entre os 145 estabelecimentos foi de R$ 5,157 e o maior de R$ 5,899, uma variação de 14,39%.

No comparativo com o preço médio de 21 de novembro, o valor caiu. “A queda foi de 4,15% em um mês. Há uma queda de R$ 0,23 pelo litro. O preço médio que era R$ 5,58 passou agora para R$ 5,35. O preço médio do etanol tem um aumento acumulado de janeiro até dezembro do ano passado de 66,71%, que corresponde a R$ 2,14”, diz Abreu. 

Conforme a pesquisa, o etanol não é viável para o consumidor quando se comparam os preços médios, uma vez que o valor do combustível equivale a 78% do preço médio da gasolina comum. 

“O diesel está estável, teve uma queda pequena de 0,14% no último mês, sendo que era R$ 5,41 e passou agora para R$ 5,40. O dono de um caminhão a diesel não vai sentir essa diferença no bolso. Mas, o diesel no acumulado tem um aumento de preço de 40%, ou de R$ 1,55 por litro, de janeiro até dezembro. Sendo que o preço médio era R$ 3,84 há exatamente um ano, em janeiro de 2021, e agora o preço médio está R$ 5,40”, explica Feliciano Abreu. Na pesquisa de dezembro, o menor preço do livro do diesel foi de R$ 5,195 e o maior, R$ 5,799, uma diferença de 11,63%. 

Já o gás natural veicular (GNV), tem o menor falor de R$ 4,177 por metro cúbico e o maior a R$ 4,995, variação de R$ 19,58%. O preço médio do metro cúbico do GNV é de R$ 4,40. “Também é cada vez mais uma opção de combustível para o consumidor, principalmente para aquele que tem que rodar bastante, o motorista de aplicativo, de táxi”, analisa o economista do Mercado Mineiro. 


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